GNR afirma que o posto de Paio Pires não vai encerrar, mas Paulo Silva quer tirar dúvidas com a ministra Margarida Blasco

GNR afirma que o posto de Paio Pires não vai encerrar, mas Paulo Silva quer tirar dúvidas com a ministra Margarida Blasco

GNR afirma que o posto de Paio Pires não vai encerrar, mas Paulo Silva quer tirar dúvidas com a ministra Margarida Blasco

Autarcas e população não aceitam encerramento do posto da GNR. Paulo Silva aguarda reunião com a ministra da Administração Interna 

A população e autarcas da Câmara do Seixal e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires não aceitam que o posto da GNR na localidade seja encerrado e, na passada semana, manifestaram na rua, junto do Posto Territorial da GNR de Paio Pires, o receio de perderem este serviço público.

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“Ao longo dos últimos 20 anos, temos assistido a uma redução brutal do número de efectivos deste posto da GNR, já são menos de metade, ao mesmo tempo que a população da Aldeia de Paio Pires aumenta”, disse o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, durante a manifestação, que decorreu a 3 de Julho.

Entretanto, a GNR através de comunicado enviado às redacções na última sexta-feira, veio afirmar “que não corresponde à verdade que o Posto Territorial de Paio Pires vá encerrar”. Para apurar certezas, Paulo Silva já pediu uma reunião com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, para debater a falta de efectivos e de meios, além de outros assuntos relativos às questões da segurança no concelho.

Com o autarca a dizer que “a constante redução de militares no posto da GNR de Aldeia de Paio Pires coloca em risco a segurança da população, causando apreensão e intranquilidade”, o comunicado da GNR aponta que o Posto Territorial de Paio Pires “tem vindo a ser reorganizado, desde o ano passado, para fazer face à necessidade de conferir maior capacidade operacional, permitindo mais acções de patrulhamento”.

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A isto, acrescenta no mesmo comunicado, que o posto de Paio Pires “tem funcionado em agrupamento com o Posto Territorial de Fernão Ferro, que dista 5,6 quilómetros, proporcionando dessa forma um incremento na actividade operacional com cobertura permanente de patrulhamento e do policiamento de proximidade, nas áreas de responsabilidade dos respectivos Postos Territoriais”.

O PSD, partido que apoia o Governo de Luís Montenegro, através da sua estrutura concelhia do Seixal, em mensagem publicada no Facebook, já veio “repudiar veementemente as informações falsas difundidas pela Câmara Municipal do Seixal sobre o encerramento do Posto Territorial da GNR de Paio Pires. Essas alegações são infundadas e alarmistas”, afirma.

Até ontem, segunda-feira, Paulo Silva ainda não tinha recebido resposta da parte da ministra Margarida Blasco ao pedido de reunião. Diz o autarca que, apesar de o concelho do Seixal “registar índices relativamente baixos de criminalidade, quando comparado com outros municípios da mesma dimensão, não se pode deixar de assinalar preocupação”.

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Os dados apresentados no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) referente ao ano de 2023, dão alguns sinais de problemas de segurança. Sobre o RASI, sublinha a autarquia, em nota de Imprensa, que os dados apresentados “indiciam um ligeiro, mas preocupante, aumento quer da criminalidade geral, quer da criminalidade violenta e grave, a nível nacional.

Perante isto, Paulo Silva afirma que é “com desagrado e apreensão que vamos tomando conhecimento do progressivo encerramento do Posto da GNR de Aldeia de Paio Pires”. E identifica os acontecimentos neste sentido, “primeiro com a diminuição acentuada do número de efectivos do seu contingente e agora com a transferência das valências administrativas para o Posto de Fernão Ferro”.

Ao mesmo tempo, o autarca diz lamentar que a Câmara do Seixal “não tenha sido ouvida ou informada sobre decisões que afectam a segurança da população”, daí o pedido “urgente” de reunião com a Ministra da Administração Interna para “discutir a manutenção e reforço do Posto da GNR de Aldeia de Paio Pires e a construção do posto da GNR de Fernão Ferro e do futuro quartel da Divisão Policial do Seixal, ambos em terrenos cedidos pela autarquia”.

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