Do teatro à música, da dança às expressões mais contemporâneas vila vive fim de semana diferente
“Este é um acto em defesa da cultura e o papel determinante que tem na sociedade”, atira Alberto Pereira director artístico do certame. “É não só um acto de resistência e responsabilidade, é um acto de amor à cultura, à terra e às suas referências”, reforçou Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela na apresentação da 11ª edição do FIG – Festival Internacional de Gigantes que vai animar as ruas de Pinhal Novo até ao próximo domingo.
Pese embora o entusiasmo no discurso, o autarca sublinha que “tudo irá ser feito de acordo com as normas sanitárias em vigor”. A cultura “é um alimento indispensável na vida das pessoas”, frisa e a realização deste festival revela que “há outras medidas que podem ser tomadas neste tempo de pandemia e é também uma forma de combater o medo”.
Durante três dias, Pinhal Novo vai assistir ao cruzamento entre as artes tradicionais e as expressões mais contemporâneas, do teatro, da música e da dança.
São já mais de duas décadas de história de uma Festival que nasceu, em 1995, da união de esforços entre a Câmara Municipal de Palmela e um conjunto de parceiros – Bardoada – Grupo do Sarrafo, ATA – Ação Teatral Artimanha, Associação Juvenil COI e PIA – Projetos de Intervenção Artística.
No âmbito do 11.º FIG – Festival Internacional de Gigantes, há três exposições que podem ser visitadas pelo público no Museu da Música Mecânica, em Arraiados e no Auditório e Biblioteca Municipal de Pinhal Novo: “Zés-P`reiras no Entre Douro e Minho”, “Gigantes, Cabeçudos e outras coisas do Arco-da-Velha” e “Instrumentos Musicais do Mundo”.
De acordo com a situação pandémica, o FIG 2021 irá realizar-se em diversos locais de Pinhal Novo, cumprindo as normas de saúde e segurança da DGS. Os espetáculos, com participação gratuita, terão lotação limitada, mediante levantamento de bilhetes, na bilheteira do Auditório Municipal de Pinhal Novo, até uma hora antes do início.