Fernando Pinto reuniu com decisores da Carris Metropolitana sobre Alsa Todi e não ficou descansado

Fernando Pinto reuniu com decisores da Carris Metropolitana sobre Alsa Todi e não ficou descansado

Fernando Pinto reuniu com decisores da Carris Metropolitana sobre Alsa Todi e não ficou descansado

O presidente da Câmara não ficou totalmente satisfeito com o que ouviu na reunião com Carlos Humberto e a administração da TML

O presidente da Câmara de Alcochete, Fernando Pinto, está desiludido com a cobertura de autocarros no concelho, pela operadora Alsa Todi, e foi isso mesmo que, pessoalmente, disse ao primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Carlos Humberto, e à administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) em reunião que decorreu na passada terça-feira, pedida pelo autarca com carácter de urgência. Mas o que ouviu, não o deixa descansado.

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“Desde que se iniciou, esta operação nunca decorreu no nível de normalidade, foi sempre oscilando entre o mau e o péssimo”, disse Fernando Pinto na reunião de câmara de 27 de Setembro, e o mesmo reafirmou na passada quarta-feira, dia 4, à rádio Popular FM, e foi que disse a Carlos Humberto na reunião do dia anterior, terça-feira.

Na reunião, anunciada na passada semana por O SETUBALENSE, o presidente afirmou que as falhas de autocarros da Alsa Todi têm sido “penalizadoras” para a população de Alcochete, e ainda mais com a abertura do ano lectivo, e apontou o caso dos alunos que residem no Passil e Fonte da Senhora que, para não faltarem às aulas, “tiveram de se deslocar a pé até ao centro da vila de Alcochete”, isto porque “os autocarros não apareceram”. E acrescenta: “Este é um serviço que está a ser penalizador para as populações do concelho, quando reunia um conjunto de predicados que tinha tudo para serem uma acção de êxito”.

Mas o que ouviu nesta reunião, onde actualizou as reclamações sobre o serviço rodoviário que têm chegado à Câmara Municipal, não o deixou sossegar por completo. “Não nos deram grande soluções”, afirma. O que ficou a saber é que a operadora Alsa Todi acabou de adquirir “44 autocarros eléctricos e mais 10 não eléctricos da classe dois que “permitem o atravessamento da Ponte Vasco da Gama”, com isto, o autarca considera que o problema não está resolvido; pode vir a ser “mitigado”, mas quer garantias.

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Às preocupações de Fernando Pinto junta-se também a questão que tem sido levantada sobre a falta de motoristas, e foi também este assunto que colocou na reunião com o primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa e a administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa. Ao que lhe foi dito, este problema “não se coloca” porque a Alsa Todi “está a desenvolver procedimentos para a contratação de mais motoristas”.

Com o concelho de Alcochete a depender unicamente de autocarros como transporte público, uma vez que não tem ligações por ferrovia ou fluvial, Fernando Pinto exige que a supervisão da AML e TML seja ‘dura’ com a operadora Alsa Todi e, quando esta não cumprir, que seja “a própria TML a chamar a si a resolução do problema imputando esse valor ao caderno de encargos da Alsa Todi”, e referia-se particularmente à afixação de horários nas paragens de autocarros, “o que não está a ser feito”.

Com Margarida Rodrigues

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