Exposição em Alcochete “E vós, tágides minhas” revela outras viagens por Os Lusíadas

Exposição em Alcochete “E vós, tágides minhas” revela outras viagens por Os Lusíadas

Exposição em Alcochete “E vós, tágides minhas” revela outras viagens por Os Lusíadas

Encantamento, de cores e formas, que representam os heróis cantados por Luís Vaz de Camões, a par das figuras da mitologia

A Biblioteca de Alcochete vai ter em exposição, entre amanhã, 14 de Setembro, e 26 de Outubro vinte obras entre pintura e escultura dedicadas às comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões. A mostra, da autoria de Norberto Nunes, “E vós, tágides minhas”, é composta ainda por vários objectos que ilustram alguns dos episódios descritos em cada um dos 10 cantos de Os Lusíadas.

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Sobre esta exposição, adianta a autarquia, que é “repleta de encantamento, de cores e formas que representam os heróis cantados pelo poeta, a par das figuras da mitologia, numa celebração dos feitos do povo português, naquele que constituiu um dos períodos mais gloriosos da História de Portugal, os Descobrimentos”.

Norberto Nunes nasceu em 16 de Maio de 1942, em Pedrógão Grande, na Beira Litoral. Tirou o curso de pintura na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Em simultâneo, foi aluno do mestre pintor Roberto de Araújo na Sociedade Nacional de Belas Artes.

O início da sua vida profissional é largamente influenciado pela sua aptidão para o desenho e trabalha, durante alguns anos, como ilustrador na Valentim de Carvalho e na Telecine-Mora, produtora onde, posteriormente, se dedica à técnica do desenho animado. Em paralelo, lança ainda uma série de banda desenhada denominada “Pax”.

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Em 1972, envereda pela realização de filmes em imagem real para publicidade, actividade que primeiro leva ao Brasil e, logo em seguida, o leva a abrir em Portugal a sua própria produtora de filmes publicitários – a Nova Imagem – onde durante 19 anos granjeia a maior reputação a nível da execução técnica, bem com inúmeros prémios nacionais e internacionais, um dos quais, medalha de prata em Cannes e Nova York.

No final da década de 90 decide regressar a Portugal e recomeça a pintar. Os anos passados como realizador conferem à sua pintura uma característica muito particular e uma identidade quase cinematográfica na forma como trabalha a luz dos seus quadros, e como as formas parecem ganhar um movimento perpétuo.

Nas palavras do curador do Museu do Louvre, Olivier Meslay: “Existe na obra de Norberto Nunes uma tentação de infinito que a razão combate. A vertigem é aí contruída sobre perspectivas”, avaliou o curador Museu do Louvre, Olivier Meslay, sobre a obra do pintor.

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Além de diversas exposições em Portugal, Norberto Nunes já expôs em cidades como Paris, Roma, Madrid, Nova Iorque, Barcelona, Recife, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, cidade onde reside parte do ano.

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