Dia do Município da Moita marcado por homenagem aos que nunca pararam durante a pandemia

Dia do Município da Moita marcado por homenagem aos que nunca pararam durante a pandemia

Dia do Município da Moita marcado por homenagem aos que nunca pararam durante a pandemia

Sem homenageados individuais, sessão contou com assistência da população a partir das esplanadas

 

A Praça da República, na Moita, acolheu ao final da tarde da última terça-feira, a cerimónia pública do Dia do Município, marcada pelo descerrar de uma placa de homenagem colectiva a todos os munícipes no edifício dos Paços do Concelho que, não tendo nunca parado, deram o seu melhor para “garantir o normal possível” em tempos de pandemia.

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Perante uma assistência composta de autarcas e pessoas que se encontravam nas esplanadas ali situadas, o presidente Rui Garcia sublinhou que em relação aos anos anteriores, o que difere “é a força colectiva e o espírito comunitário, que demonstram ser o elemento fundamental da vitalidade de qualquer comunidade”.

Mesmo sem homenageados individuais, o autarca frisou que este foi o tempo do “reconhecimento” a todos aqueles que se mantiveram em actividade. “Centenas de milhares de trabalhadores demonstraram o seu brio, dedicação, a sua competência e a sua consciência e, entre dificuldades e riscos, fizeram o que foi necessário para que os bens, os serviços e os apoios não faltassem à população e à economia”, destacou.
O edil frisou que “outra lição que necessitamos de tirar da pandemia”, é a de que “os serviços públicos são indispensáveis e insubstituíveis”, tendo apontado como exemplo o Serviço Nacional de Saúde. O autarca moitense referiu-se ainda àqueles que se dedicaram, durante este período, a “uma entrega voluntária” na Rede Social, nos Bombeiros Voluntários, movimento associativo e nas autarquias.

Neste âmbito, fez uma referência aos trabalhadores da câmara municipal, designadamente, das áreas da higiene e salubridade, águas e saneamento, Protecção Civil, entre outras.

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Garcia recordou que desde o mês de Maio, iniciou-se “o regresso integral ao trabalho na autarquia, que desde então voltou a assegurar integralmente as suas variadas funções, criando as medidas de segurança e reorganização necessárias para garantir a defesa da saúde dos trabalhadores, dos utentes e da população em geral”, disse.

Antes de concluir a sua intervenção, à qual se seguiu um momento musical, acrescentou que este reconhecimento “não deve ficar apenas pelas palavras”, tendo anunciado que a referida placa será instalada num local público do concelho, já no próximo ano, numa peça artística que terá como tema a frase “Aos heróis do quotidiano, protagonistas destas terras notáveis do Concelho da Moita”.

Na altura, o presidente defendeu que “tem de se evitar a todo o custo um novo confinamento generalizado”, dado que teria “custos tremendos” para a economia e logo, no rendimento das famílias e nas “condições gerais de saúde física e mental dos portugueses”, incluindo a própria aprendizagem e desenvolvimento de crianças e jovens. “É necessário vencer o medo. Responsabilidade e cuidado, sim. Medo não”, finalizou.

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“População colaborou de forma generalizada”

Em declarações a O SETUBALENSE, o presidente do município fez “um balanço positivo” das comemorações em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, que chegam hoje ao seu final. “Era fundamental que não se esquecesse a tradição e que pudéssemos dar algum conforto a esta população, neste momento difícil que atravessamos, onde a animação e a cultura fazem falta para a nossa saúde mental, garantindo a segurança e não pondo em risco a saúde pública”, assegurou.

O autarca considera que no essencial foi o que aconteceu no decorrer destas comemorações. “Nota-se mais gente nas ruas, mais afluência às esplanadas no fim-de-semana, mas contámos com a colaboração e a intervenção muito atenta das forças de segurança”, frisou. O responsável afirmou ainda que “a população colaborou de forma generalizada”, e que as pessoas “têm a preocupação de se protegerem umas às outras”. Referiu também que “é preciso termos força para recuperar desta calamidade que se abateu sobre a humanidade”, acreditando que “2021 será um ano de regresso à actividade normal”.

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