27 Junho 2024, Quinta-feira

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Costa e Cacilhas em protesto sábado e domingo contra serviço prestado pela Carris Metropolitana

Costa e Cacilhas em protesto sábado e domingo contra serviço prestado pela Carris Metropolitana

Costa e Cacilhas em protesto sábado e domingo contra serviço prestado pela Carris Metropolitana

Na Costa da Caparica o protesto é sábado, às 10h00, e em Cacilhas está marcado para domingo, às 16h30

Para sábado e domingo estão marcadas duas manifestações dos utentes dos transportes públicos rodoviários da Carris Metropolitana, operados pelas Transportes Sul do Tejo no concelho de Almada. A 1 de Outubro o protesto é na Costa da Caparica e no dia seguinte em Cacilhas.

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Convocada pelo Grupo Público, no Facebook, “Passageiros de Transportes Públicos da Costa”, a manifestação no sábado na Costa da Caparica está marcada para as 10h00 no Largo da Costa, junto ao Chafariz. Afirmando-se como “passageiros descontentes com a Carris Metropolitana”, a convocatória através da rede social aponta no rol de queixas as “falhas de horários, os atrasos, os transbordos desnecessários e o aumento de horas nos transportes”. Ao mesmo tempo, são exigidos “mais autocarros nas horas de ponta, percursos mais rápidos e directos e ainda a reposição das carreiras extintas”.

No caso da manifestação convocada para Cacilhas, foi lançada pelo “Movimento Fartos!”, que se afirma “apartidário”, que dia 2 quer reunir utentes a exigirem a melhoria dos transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa (AML). O protesto está marcado para as 16h30 junto ao Chafariz ao fundo da Rua Cândido dos Reis.

“Está na hora de obtermos respostas concretas aos problemas que a Carris Metropolitana criou em todos estes concelhos, com uma maior intervenção do Governo e a responsabilização de todos os intervenientes; Conselho Metropolitano da AML, todas as câmaras municipais e a Transportes Metropolitanos de Lisboa.

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O manifesto da convocatória enviada à redacção de O SETUBALENSE, indica que o mesmo foi “subscrito em solidariedade por inúmeras figuras públicas e activistas de longa data preocupados com a deterioração dos serviços públicos, com as condições de vida dos portugueses e com a sustentabilidade ambiental”.

No documento, designado por “Deterioração do Serviço Público”, o “Movimento Fartos!” afirma que a entrada em funcionamento da Carris Metropolitana nos diversos concelhos da margem sul da Área Metropolitana de Lisboa “representa o maior e mais repentino ataque a um serviço público indispensável”, e explica: “De um dia para o outro, e sem qualquer participação ou conhecimento dos cidadãos, milhares de pessoas viram-se privadas de transporte para o trabalho, acesso à saúde, às escolas e o lazer”.
A esta circunstância, o texto acrescenta “o facto das linhas que funcionam, o fazerem com total imprevisibilidade. Uma operação que foi anunciada como uma revolução nos transportes aprofundou a desconfiança face aos transportes colectivos, e promove objectivamente o uso do automóvel, numa enorme regressão climática e social, aumentando a precariedade das vidas num tempo de inflação galopante e de crise energética”.

Com este protesto, o “Fartos” vem exigir “o cumprimento integral das linhas escolares acabando com falhas que colocam objectivamente em causa a escolaridade obrigatória recorrendo à requisição de motoristas junto das forças armadas e policiais se necessário”, pretendem ainda garantir “o retorno das carreiras matinais, nocturnas e de fim-de-semana que foram extintas, assim como 24 horas de serviço na AML, criação de condições de atractividade na carreira dos motoristas pelo reforço salarial e melhoria das condições de trabalho”.
Entre as muitas reivindicações, insistem em “30 minutos como tempo máximo de percurso na ligação das localidades à sede do concelho” e o mesmo tempo “na ligação das localidades a interfaces”. No caso das ligações a Lisboa, o tempo máximo deve ser de “uma hora”, e ainda “tempos máximos de espera nos interfaces à chegada e partida de 15 minutos”. Assim como a “efectiva promoção de políticas de mobilidade sustentável que caminhem para a gratuidade e oferta generalizada de transportes colectivos”.

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