Mais de 1 milhão de pessoas pernoitaram nos cinco municípios do Litoral Alentejano
O Litoral Alentejano fechou em grande o ano de 2023 no sector turístico. Os cinco municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) cresceram, em todos os aspectos, face a 2022.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que, nos primeiros onze meses do ano, foi atingido um “recorde absoluto”, como descreve a nota de Imprensa da CIMAL, no que diz respeito às dormidas na região. No ano que agora terminou 1.107.331 pernoitaram nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines – um aumento de 8,6% face ao período homólogo do ano passado.
O número de hóspedes também aumentou contando-se “67.639 hóspedes (15,5%) que recorreram à infra-estrutura hoteleira do Litoral Alentejano, relativamente ao mesmo período de 2022”. De Janeiro a Dezembro contabilizaram-se ainda 502.035 pernoitas, número que no ano anterior se tinha mantido abaixo dos 435 mil.
Comparativamente a 2019, ano que antecedeu o início da pandemia covid-19 em Portugal, as dormidas sofreram um aumento de 13%. Grandes números registaram-se também no número de unidades de alojamento turístico. A CIMAL revela que, em 2017, os municípios do Litoral Alentejano contavam com 163 unidades hoteleiras, número que cresceu bastante em 2022 – cerca de 50% -, momento em que se contavam 247 alojamentos disponíveis aos turistas.
De destacar que as zonas mais procuradas pelos visitantes são as “localidades costeiras tão famosas como a Comporta, Porto Covo, Zambujeira do Mar, Melides ou Vila Nova de Milfontes”, lembrando que o areal da costa alentejana é o mais extenso de toda a Europa, “67 quilómetros de praia ininterrupta entre Tróia e Sines”.
Os números aqui apresentados são superiores aos dados apresentados em todo o território nacional tendo em conta que “o crescimento registado pelas estatísticas oficiais revela um aumento de 9,2% no número de hóspedes e de 7,5% nas dormidas, comparando também os 11 primeiros meses de 2022 e de 2023, aumentos significativamente inferiores aos registados na região da CIMAL”.
