Pescador de Setúbal foi transportado para Hospital de S. José, com vários traumatismos. Acidente fez outros dois feridos ligeiros
Um choque frontal entre duas embarcações de pesca, pertencentes ao porto de pesca de Setúbal, na madrugada desta segunda-feira (19), na zona da Arrábida, fez um ferido grave e dois ligeiros.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, o acidente entre os barcos ‘Gratidão’ e um saveiro de nome ‘João Nuno’ aconteceu pela 1h17, “no Parque Natural da Arrábida, dentro da zona de exclusão total”, acabando por provocar o afundamento da embarcação ‘João Nuno’ e ferimentos nos seus dois tripulantes.
“Os dois feridos que inspiravam mais cuidados foram retirados do local pela Polícia Marítima e transportados para a lota de Setúbal, de onde foram transportados por uma ambulância para o Hospital de S. Bernardo. Posteriormente, um dos feridos viria a ser transportado para o Hospital de S. José, em Lisboa”, revelou a Autoridade Marítima Nacional.
O ferido grave, que foi transportado ao Hospital de S. José, em Lisboa, com vários traumatismos, é o proprietário do saveiro ‘João Nuno’.
O outro barco envolvido, o ‘Gratidão’, que também navegava com dois tripulantes, apesar de ter um enorme rombo na proa, conseguiu chegar à doca de Setúbal, tendo sido rebocado por uma terceira embarcação.
“Um dos dois tripulantes da embarcação ‘Gratidão’, que foi rebocada para Setúbal, acabou também por ir ao hospital após o final do reboque, cerca das 4h00”, adiantou a Autoridade Marítima, indicando que o reboque foi efectuado através da lancha da Estação Salva-vidas de Sesimbra” e acompanhada por “meios da Polícia Marítima”.
Face ao local onde se registou a ocorrência, numa “zona de exclusão total”, a Polícia Marítima está a investigar se as embarcações estariam a pescar em local proibido. “Estão já a decorrer peritagens e os tripulantes estão a ser ouvidos no sentido de dar seguimento a este processo”, avançou a Autoridade Marítima Nacional.
O Comando-local da Polícia Marítima de Setúbal, quando foi alertado, “fez de imediato deslocar para o local uma embarcação de Alta Velocidade (EAV) e a embarcação da Estação Salva-vidas de Sesimbra”. Posteriormente, “veio a ser empenhada uma segunda embarcação de Alta Velocidade da Polícia Marítima”. O local de afundamento ficou assinalado com uma bóia.