28 Junho 2024, Sexta-feira

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Câmara do Seixal exige que o Governo tome medidas para a salvaguarda de vidas na Ponta dos Corvos

Câmara do Seixal exige que o Governo tome medidas para a salvaguarda de vidas na Ponta dos Corvos

Câmara do Seixal exige que o Governo tome medidas para a salvaguarda de vidas na Ponta dos Corvos

Autarquia afirma que fiscalização da praia da Ponta dos Corvos está nas mãos da Administração do Porto de Lisboa

 

O corpo da criança de 13 anos que desapareceu na tarde de domingo nas águas do Tejo na zona da Ponta dos Corvos, no Seixal, foi encontrado na manhã de ontem, às 7h50, a cerca de 20 metros de onde terá mergulhado de um pontão.

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Na altura do acidente, foram levantadas questões pela falta de indicações de segurança e vigilância nesta praia utilizada por muitos como zona balnear, e sobre isso a Câmara do Seixal já agiu tendo enviado, ontem, “um ofício ao Governo para que tome as medidas necessárias de salvaguarda de vidas humanas nestas áreas que são da sua responsabilidade”, avançou a autarquia a O SETUBALENSE.

Esclarece a autarquia que, de acordo com a Lei da Água, “cabe à Agência Portuguesa do Ambiente, enquanto autoridade nacional da água, exercer as competências de gestão dos recursos hídricos”.

Quanto à especificação da zona de ‘praia’ da Ponta dos Corvos, acrescenta que esta está “afecta a uma administração portuária”, pelo que a “competência para licenciamento e fiscalização dos recursos hídricos encontra-se delegada na Administração do Porto de Lisboa, e não na Câmara Municipal do Seixal”.

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Na mesma resposta a O SETUBALENSE, a Câmara do Seixal recorda que “os órgãos municipais declinaram a proposta de transferência de competências sobre esta matéria, mantendo-se a mesma na esfera do Governo”.

Na manhã de ontem, o corpo, sem vida, da criança de 13 anos, que terá ficado preso a um cabo submerso, depois de regatado do rio, “foi levado para o Terminal Fluvial do Seixal onde foi identificado, sendo posteriormente transportado para o Hospital Garcia da Orta, em Almada”, refere a Autoridade Marítima Nacional em comunicado.

Nas buscas estivaram envolvidos meios como uma mota de água, uma embarcação da Estação Salva-vidas de Lisboa, uma embarcação do Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa, para assegurar a interdição da área onde o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima e os mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas efectuaram as operações de mergulho, uma embarcação dos Bombeiros da Amora, uma embarcação dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas e uma dos Bombeiros do Seixal, e ainda uma embarcação da Associação Municipal do Seixal.

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A ajudar as buscas por terras esteve uma equipa da Polícia Marítima e elementos do Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima, que prestaram apoio aos familiares do jovem.

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