A autarquia critica a decisão e informa que vai “de tudo fazer” para impedir o fecho do balcão na freguesia
Numa altura em que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tornou pública a intenção de reduzir a rede de trabalho, encerrando agências em todo o país, entre elas, o balcão em Corroios, a Câmara Municipal do Seixal mostra-se contra a decisão.
Em comunicado, a autarquia afirma que “nada justifica” o encerramento, uma vez que “a CGD anunciou lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre de 2022”.
“Depois de já ter encerrado a agência de Fernão Ferro em 2018”, este “será mais um passo no desmantelamento de um serviço público essencial às populações que se vê cada vez mais privada de um serviço público bancário de proximidade”.
A Câmara do Seixal relembra que “vivem na freguesia de Corroios cerca de 50.000 habitantes, com um número significativo de pessoas com dificuldades de mobilidade, que se deslocam ao balcão para serviços de grande importância para as suas vidas (…) e para quem, naturalmente, a distância será um factor extremamente negativo”.
O órgão autárquico manifesta ainda vontade “de tudo fazer, no plano institucional e político, para impedir o encerramento do balcão de Corroios da CGD”, confirmando que solicitou reuniões à administração da CGD e ao Governo.
Estão previstos vários protestos em todo o país para fazer frente à decisão da empresa e o Seixal não é excepção. Sexta-feira, dia 26 de Agosto, pelas 12 horas, junto ao balcão de Corroios da CGD decorrerá uma acção de protesto, organizada pelos utentes e entidades da freguesia.
Caso a decisão da entidade bancária se mantenha, o município do Seixal ficará servido por três balcões da Caixa Geral de Depósitos.