19 Maio 2024, Domingo

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BE questiona Governo sobre exoneração da administração do Arsenal do Alfeite

BE questiona Governo sobre exoneração da administração do Arsenal do Alfeite

BE questiona Governo sobre exoneração da administração do Arsenal do Alfeite

Em dez anos o Arsenal do Alfeite já teve quatro administrações. A última acabou de ser exonerada e o Bloco de Esquerda quer saber porquê, e qual a estratégia do Governo para este estaleiro em Almada

 

A exoneração da administração do Arsenal do Alfeite está a levantar perplexidade no grupo parlamentar do Bloco de Esquerda que, ao saber da mesma, decidiu apurar os motivos desta demissão e qual o futuro dos trabalhadores, pelo que dirigiu uma mão cheia de questões ao Governo, através do Ministério da Defesa Nacional.

No documento apresentado esta semana, para além de perguntar sobre os motivos que levaram a esta exoneração, o BE quer que o Governo explique o “aparente falhanço da estratégia actual e a necessidade de um novo rumo” para esta empresa que, em 2009, em vigência de governo socialista, passou a sociedade anónima de capitais públicos.

Numa terceira questão, pretende saber por que razão o Governo “não considera” que a administração agora exonerada, estaria apta para cumprir os novos objectivos estratégicos do estaleiro, ao que acrescenta sobre qual a previsão do executivo de António Costa para nomear uma nova administração e quais os requisitos para esta escolha.

Numa quinta pergunta, lembra que sendo esta administração a quarta a ser exonerada em dez anos, o BE interroga o Governo sobre se as estratégias definidas em todo este tempo “demonstram uma incapacidade dos diversos governos (PS e PSD/CDS) em estabelecer um rumo concreto que devolva o Arsenal do Alfeite a lugares de destaque mundial relativamente à construção, reparação e manutenção naval”.

Para o BE estas são questões também relacionadas por, nos últimos anos, este estaleiro de “importância estratégica para o país”, tem sido “apartado das suas competências, sendo a sua degradação melhor ilustrada pela perda substantiva do número de trabalhadores, pelo encerramento da sua Escola de Formação e pela consequente perda de valências e know-how”.

 

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