1 Julho 2024, Segunda-feira

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Barbeiro ucraniano promove recolha de bens em Almada para ajudar o seu país

Barbeiro ucraniano promove recolha de bens em Almada para ajudar o seu país

Barbeiro ucraniano promove recolha de bens em Almada para ajudar o seu país

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Alimentos não perecíveis, medicamentos e material médico estão no topo da lista das necessidades ucranianas

 

 Ivan Slynko, de nacionalidade ucraniana, está a organizar uma recolha de bens e medicamentos na barbearia “Seven Shave”, no Feijó, da qual é proprietário, a serem enviados para o seu país de origem com o objectivo auxiliar quem se encontre numa situação fragilizada perante o cenário de guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

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Alimentos não perecíveis, itens para criança, medicamentos, material médico e de higiene fazem parte da lista de bens prioritários a necessitar pelos ucranianos. A recolha, que começou há dois dias, já angariou mais de 150 sacos de compras.

Depois de organizados, os produtos são entregues aos Bombeiros Voluntários de Óbidos que estão a disponibilizar um armazém para a recolha e, posteriormente, transportados para a Polónia que se encarrega de fazer a distribuição para o país.

A viver em Portugal há 18 anos, Ivan afirma a O SETUBALENSE estar agradecido pela “ajuda do povo português” que se tem demonstrado “bastante solidário” e explica que o contexto de guerra obriga a que as necessidades se alterem, assim como o tipo de bens a enviar.

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“O militar ucraniano que está a coordenar no armazém em Óbidos contou que já conseguiram enviar 100 toneladas de roupa, então a prioridade actual é o ‘kit’ de primeiros socorros. Até porque estão a chegar refugiados ucranianos e precisam de roupa aqui”, diz Ivan Slynko.

O barbeiro comenta que tem família a residir na Ucrânia e, assim que soube do início dos ataques, a sua verdadeira intenção foi combater pelo país, mas a situação familiar impede-o de partir.

“Estive mesmo para ir para a Ucrânia defender o meu país, mas a minha família dissuadiu-me. Tenho dois filhos pequenos com oito meses e quatro anos e a minha mulher está desempregada, então sou o sustento da casa. Mas se a situação se tornar mais crítica, vou ‘arrancar’ para lá”, garante.

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