26 Junho 2024, Quarta-feira

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Ataca proprietário de ourivesaria à martelada nas “barbas” da PSP e foge com anéis de ouro

Ataca proprietário de ourivesaria à martelada nas “barbas” da PSP e foge com anéis de ouro

Ataca proprietário de ourivesaria à martelada nas “barbas” da PSP e foge com anéis de ouro

Em Fevereiro registaram-se seis furtos e três roubos na cidade. Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva foi arrombada

 

Na véspera tinha estado na ourivesaria, localizada a escassos metros da esquadra do Montijo, para ver anéis para a esposa. Mas o verdadeiro objectivo do homem era outro. No dia seguinte, terça-feira passada, regressou ao local pelas 10h30. Usava uma máscara cirúrgica, pediu para voltar a ver os artigos de ouro e quando o proprietário se voltou atacou-o à martelada para consumar o roubo.

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A vítima ficou a sangrar, sofreu “ferimentos ligeiros na face”, mas recusou-se a receber tratamento médico, e o assaltante conseguiu “fugir a pé com dois anéis de ouro”, apurou O SETUBALENSE junto de fonte policial.

Este foi um dos três roubos – tipo de crime que envolve recurso a violência física – registados em Fevereiro na cidade montijense. Os outros dois ocorreram “na via pública”. Mas a estes assaltos somaram-se, no mesmo mês, seis furtos – tipo de crime sem emprego de violência – em estabelecimentos “com recurso a arrombamento”, adiantou a mesma fonte.

A Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva foi um dos alvos, na noite de segunda para terça-feira passada. O acesso foi feito pelas traseiras do equipamento, por detrás do edifício da junta de freguesia, depois de trepado o muro ali existente. A porta da biblioteca foi arrombada e foram levados “quatro computadores da zona de utilização do público”, confirmou a câmara municipal.

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A tarefa dos amigos do alheio esteve, porém, facilitada. Até porque, o alarme da biblioteca está “há anos avariado”, disse a O SETUBALENSE fonte autárquica.

A câmara apresenta uma versão ligeiramente diferente, mas reconhece a existência de anomalias no alarme instalado no edifício. E admite que, por via disso, o sistema estava desactivado. “Estava ligado, mas não armado. Os serviços mantêm desligado o sistema anti-intrusão porque, por deficiência, dispara sem razão aparente causando ruído”, explicou o município em resposta a O SETUBALENSE. “Desde o início do ano está a decorrer um concurso para substituir este tipo de equipamento e nos próximos meses terá inicio a obra de requalificação e ampliação da biblioteca municipal no valor de 3,6 milhões de euros”, adiantou a autarquia.

Quanto ao material furtado, a edilidade lembra que já estava obsoleto. “Estes computadores estão desactualizados e obsoletos e já está previsto, no âmbito da Rede de Bibliotecas Públicas da AML [Área Metropolitana de Lisboa] ao abrigo do PRR, a colocação de 13 novos computadores na biblioteca”, indicou, a concluir.

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