Em 2021 António Costa disse que a extensão do MST da Universidade até à Costa da Caparica “será uma realidade em breve”, mas nada ainda
O Grupo Municipal do PSD de Almada levou à reunião da Assembleia Municipal, na passada terça-feira, uma moção a exigir ao Governo que “apresente em 2022, publicamente, o calendário e o financiamento para a extensão do Metro Sul do Tejo”, que “inclua, desde logo, a sua chegada à Costa da Caparica.
Um documento que foi aprovado por unanimidade das bancadas políticas com assento neste órgão.
A deliberação foca que “nos últimos anos outros meios de transporte foram alvo de intervenção estratégica e planos de expansão enquanto o Metro Sul do Tejo [MST] foi ficando esquecido por sucessivos governos e decisores políticos”, uma situação que os deputados municipais do PSD, com o acordo de todas as bancadas partidárias na Assembleia Municipal, consideram que “importa ultrapassar”.
Na mesma moção lembram que em Julho de 2021, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a extensão do MST da Universidade até à Costa da Caparica “será uma realidade em breve”. Mas desde então, “ainda não consta de nenhum documento oficial qualquer calendário ou dotação para a expansão urgente deste projecto estruturante e fundamental”.
E acrescentam: “Importa que os decisores sejam consequentes e concretizem as medidas anunciadas e que são inequivocamente apoiadas por toda a população”.
A complementar a mesma liberação, é lembrado que o projecto original do MST é o que está ainda em vigor, tendo sido incorporadas “apenas alterações de pormenor no traçado” que começou a ser operado em 30 de Abril de 2007 na linha entre Corroios e a Cova da Piedade, sendo que o último troço do plano original entrou ao serviço em 26 de Novembro de 2008 e “não tendo até hoje sido ampliado”.
