Polícia Marítima adianta que além dos 1 280 quilos de amêijoa foram ainda apreendidas duas viaturas
A Polícia Marítima apreendeu mais de uma tonelada de amêijoa japónica na zona do Samouco, concelho de Alcochete, durante uma acção de fiscalização dirigida à captura de bivalves, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Polícia Marítima adianta que além dos 1 280 quilos de amêijoa, cuja captura se encontra proibida sem a devida documentação de Registo de Moluscos Bivalves Vivos, Equinodermes e Tunicados, foram ainda apreendidas duas viaturas.
As viaturas também não cumpriam com as condições relativas às regras sanitárias para o transporte e manuseamento dos bivalves.
A amêijoa japónica, apreendida na acção de fiscalização desenvolvida na terça-feira, foi posteriormente destruída com o apoio da Câmara Municipal de Alcochete, Distrito de Setúbal, por não apresentar as condições sanitárias para consumo.
Este tipo de actividade no Rio Tejo tem sido alvo de queixas e protestos.
Em Maio de 2022, a Câmara Municipal de Alcochete aprovou por unanimidade uma moção a exigir maior vigilância e fiscalização no rio Tejo para combater a apanha ilegal de amêijoa, actividade que tem também causado problemas de segurança no concelho.
Na moção, enviada ao Governo, Presidente da República, Assembleia da República, Procuradoria-Geral da República, autoridades policiais e marítimas, a autarquia exigia o reforço de efectivos e de meios para a Guarda Nacional Republicana, para que possa desenvolver com eficácia as suas atribuições, assim como maior vigilância, fiscalização e actuação por parte da Polícia Marítima.
Esta foi a segunda moção aprovada pela autarquia a insurgir-se contra o problema e a exigir das entidades mais fiscalização e vigilância.