26 Junho 2024, Quarta-feira

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António Cordeiro dá nome a passeio ribeirinho inaugurado no dia do Barreiro [fotogaleria]

António Cordeiro dá nome a passeio ribeirinho inaugurado no dia do Barreiro [fotogaleria]

António Cordeiro dá nome a passeio ribeirinho inaugurado no dia do Barreiro [fotogaleria]

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Antigo terreno do Gaio ganhou hoje uma nova vida com a inauguração do passeio ribeirinho “António Cordeiro” que homenageia o actor barreirense que faleceu em 2021

 

“O Barreiro tem muita coisa que nos une, e às vezes nós olhamos para aquilo que nos separa, e o António Cordeiro era um destes elos que nos une”. Palavras de Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, a O SETUBALENSE sobre o que foi o tributo ao artista.

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Helena Cordeiro, esposa de António Cordeiro, falou também – visivelmente emocionada – às dezenas de pessoas que assistiram ao momento. “Vocês sabem que a batalha do António foi muito dura, muito complicada e teve um desfecho horrível. E, neste momento, a única coisa que eu vos agradeço do fundo do coração e ao presidente Frederico, é esta homenagem”.

Desde autarcas barreirenses, passando por munícipes e até actores que contracenaram com António Cordeiro várias foram as personalidades que marcaram presença na cerimónia que muito foi ovacionada.

“Com o António, não há ninguém no Barreiro que não o visse em qualquer papel, e sentisse orgulho de que ele nos estivesse a representrar a nós também. E a mostrar que no meio da daquela época em que acabaram as fábricas, acabaram os empregos, mostrar que era possível com trabalho, com talento, mas com trabalho. E no Barreiro nós sabemos bem o que é o trabalho de chegar lá. E isso deu-nos sempre esperanças de acreditar”, discursava Frederico Rosa antes de mostrar a imagem que pode agora ser observada por quem por lá passar.

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A escolha do local, explicou o presidente, tem também significado tendo em conta que fica muito perto da casa onde vivia António Cordeiro.

“Juntou-se uma série de fatores, é ao pé da sua residência, – ele morava bem próximo daqui – mas esta também foi uma intervenção que junta dois lados. O lado da função que tinha que ter, porque este terreno mesmo quando era baldio, servia aqui de estacionamento para todos estes prédios. Mas também a parte da contemplação, do mar, do rio e dos pescadores. É um pouco a função do actor, ele trabalha para ser contemplado. Não é arte dele no palco, é para os outros verem. Então, a função junta-se à contemplação e aqui esta união também se dá. Este encontro da função com a contemplação de ser uma zona de residência, ser uma zona onde ali da janela da casa dele se consegue ver aqui esta placa”.

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