Antoine Velge defende que seja criada urgentemente a NUTS para a Península de Setúbal

Antoine Velge defende que seja criada urgentemente a NUTS para a Península de Setúbal

Antoine Velge defende que seja criada urgentemente a NUTS para a Península de Setúbal

Antoine Velge

Na Conferência sobre colocar a Península de Setúbal no mapa das regiões menos favorecidas e assim aceder a mais fundos europeus, o presidente da AISET disse que a Península de Setúbal e Portugal estão a perder milhões por má colocação na NUTS

 

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Portugal já “perdeu dois mil milhões de euros de fundos comunitários adicionais do PT2020 e outro tanto do PT2030”, afirmou esta manhã Antoine Velge, presidente da AISET – Associação Industrial da Península de Setúbal, pelo facto da Península de Setúbal estar enquadrada na NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Na sua opinião, se nada for feito, tanto a Península de Setúbal como o País vão “continuar a perder fundos comunitárias”. A solução para o evitar, defende, passa por uma AML como entidade administrativa com duas NUTS, sendo criada a NUTS III para a Península de Setúbal.

Bastante crítico sobre a forma como o Governo tem gerido o processo das NUTS, Antoine Velge falava na conferência promovida pela AISET, que decorreu no Instituto Politécnico de Setúbal, num painel onde estava presente a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. Governante que tem balançado nas suas posições sobre a criação da NUTS III para a península.

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Para o presidente da AISET, a Península de Setúbal “deveria ter sido organizada em termos de NUTS dentro da AML ainda antes da entrada em vigor do PT2020”, isto de forma a “permitir que [este território] tivesse acesso a fundos comunitários”.

De alguma forma, seria um processo de emendar a decisão tomada pelo governo PSD/CDS em 2013, quando despromoveu esta região da margem sul da NUTS III e colocou-a a par da região de Lisboa, bastante mais rica e como mais recursos.

Referindo-se ao sector industrial instalado na região de Setúbal, Antoine Velge focou que os fundos comunitários são “absolutamente prioritários”, para que as empresas consigam modernizar-se e serem competitivas no mercado internacional.

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E foi bastante claro ao dizer que a actual situação “é grave”, e mais ainda quando “há discriminação na distribuição dos parcos fundos comunitários na AML do PT2020”, isto com “prejuízo para os concelhos da Península de Setúbal.

O resultado tem sido o “encerramento de empresas e mais desemprego, tudo isto porque os nove concelhos da península “foram indevidamente colocados numa NUTS estatisticamente rica”. Conclusão: “não tem acesso aos necessários fundos comunitários”.

 

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