27 Junho 2024, Quinta-feira

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Ameaçou militares da GNR de morte por não aceitarem suborno de 200 euros

Ameaçou militares da GNR de morte por não aceitarem suborno de 200 euros

Ameaçou militares da GNR de morte por não aceitarem suborno de 200 euros

Vendedor ambulante de Sines foi detido por conduzir com excesso de álcool

 

 

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Um homem de 31 anos tentou subornar com 200 euros militares da GNR de Sines que o tinham apanhado a conduzir dentro da cidade com excesso de álcool e perante a recusa ameaçou-os de morte. O vendedor ambulante, está a ser julgado no Tribunal de Setúbal onde responde por crimes de corrupção activa, desobediência, ameaça e injuria agravada.

O caso remonta à noite de 5 de Fevereiro de 2018 na Rua do Bairro Marítimo em Sines. De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o condutor seguia de forma irregular, ziguezagueando entre a berma e a estrada quando foi intercetado pela patrulha da GNR. Foi submetido ao teste do álcool que acusou 1,65 g/l. Os militares levaram o condutor para o posto da GNR de Vila Nova de Santo André para realizar novo teste e no caminho, o homem tentou subornar os militares com 200 euros para o deixarem ir embora.

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De acordo com o MP, perante a recusa, o arguido ameaçou os militares. “Quando chegarmos ao posto têm 50 ciganos à vossa espera, têm a certeza do que estão a fazer?”. O arguido invocou uma suposta agressão a um outro militar, pela qual terá cumprido dois anos de prisão, porém, no processo, não consta qualquer pena aplicada ao mesmo por tal. “Sabem o que fiz ao Franco há três anos? Dei-lhe uma tareia que o pus em coma e cumpri dois anos por isso. Não tenho amor à vida e não tenho problemas em passar 15 anos preso”, dizia aos militares já no caminho para o posto de Sines.

As ameaças não acabaram por aqui. Já no exterior do posto, descreve o MP, “o arguido dirigiu-se aos militares aos gritos e disse-lhes: Venham cá fora agora, vou pagar 500 euros para vos darem uma sova, vou matá-los a todos”. As ameaças tiveram ainda tom racial, já que o arguido insultou um dos militares pelo seu tom de pele. “Esse preto é o que eu quero mesmo apanhar cá fora”, exclamou. O arguido encontra-se em liberdade com Termo de Identidade e Residência.

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