ADREPES dinamiza sessão participativa sobre a Estratégia Mar 2030 esta tarde em Sesimbra

ADREPES dinamiza sessão participativa sobre a Estratégia Mar 2030 esta tarde em Sesimbra

ADREPES dinamiza sessão participativa sobre a Estratégia Mar 2030 esta tarde em Sesimbra

Iniciativa decorre no âmbito da apresentação de uma nova candidatura e visa promover uma maior participação da comunidade

Contributos a incorporar na Estratégia Mar 2030, enquadramento e objectivos do próximo período de programação e validação e diagnóstico do território de intervenção são as temáticas a abordar na sessão participativa aberta ao público que a Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (ADREPES) dinamiza esta tarde no Auditório Conde de Ferreira, na vila de Sesimbra.

“Criada para gerir o programa LEADER, que significa ligações entre acções de desenvolvimento da economia rural, a ADREPES também gere, desde 2007, fundos para a área costeira e ribeirinha da região de Setúbal. Neste sentido surge então agora a oportunidade para nos candidatarmos a fundos para o período de programação entre 2020 e 2030”, começa por dizer Natália Henriques, directora executiva da ADREPES, que opera na região de Setúbal há cerca de 20 anos, a O SETUBALENSE. “Esta estratégia que agora preparamos envolve as comunidades, que definem o que pretendem para os seus territórios. Neste momento vamos mais uma vez ao terreno ouvir os nossos parceiros, perceber o que a população tem para nos dizer e desenhar uma estratégia a aplicar entre 2020 e 2030”, adianta, partilhando a esperança de “ter uma candidatura vencedora”.

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A decorrer a partir das 14h30, com o apoio da Unidade Técnica de Apoio ao Empresário, Pescas e Ruralidade da Câmara Municipal de Sesimbra, a iniciativa, que tem como objectivo promover uma maior participação e um maior envolvimento da comunidade, decorre no âmbito da apresentação de uma nova candidatura ao Programa Mar 2030, liderada pela ADREPES, a fim de captar mais fundos para as zonas costeiras e estuarinas da Península de Setúbal.

 

Candidatura deve reflectir “as prioridades e necessidades do território”

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“O que estamos a fazer é apresentar mais uma vez aos nossos parceiros o que temos em mãos, o que Portugal nos disponibiliza para que nos possamos candidatar e o que já fizemos até agora, tendo também presente a informação que já nos forneceram via digital”, explica. “Os nossos parceiros deram os seus contributos e agora estamos a trabalhá-los. Com base neles vamos definir a estratégia, o que é prioritário para a Península de Setúbal e vamos fazê-lo por áreas temáticas tendo em conta o nosso histórico de projectos”, continua.

A pesca e a aquicultura, o turismo e o património natural e cultural são as áreas temáticas “com mais procura e mais projectos financiados”, ainda que possam “surgir novas nesta auscultação dos parceiros”. Para a ADREPES, “a adesão dos parceiros” à sua estratégia assume “a maior importância, porque só todos juntos conseguimos canalizar mais dinheiro para o território. Só uma estratégia participada para nós faz sentido e queremos de facto desenhar uma candidatura para o próximo período de programação que reflicta aquilo que são as prioridades do nosso território, neste caso da Península de Setúbal”.

Nas palavras da directora executiva da associação para o desenvolvimento regional da Península de Setúbal, “não sabemos ainda para que orçamento nos vamos candidatar, a nível nacional há cerca de 30 milhões de euros para todos. Fazendo as contas, em média, a cada Grupo de Acção Local seriam atribuídos dois milhões de euros mas neste momento não sabemos efectivamente com quanto podemos contar”.

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Este é, assim, “um desafio muito grande, fazer uma candidatura que reflicta as prioridades e as necessidades do território e que seja a comunidade a indicar de que é que precisa, definindo acções em conjunto para as poder implementar, que é o que fazemos com a nossa estratégia”.

Durante a manhã de ontem, também o Montijo recebeu uma sessão participativa aberta à comunidade local, na Galeria Municipal, sem esquecer que na tarde desta terça-feira houve ainda um encontro na Gâmbia com os pescadores e aquicultores locais.

O programa Mar 2030, que renova as oportunidades de financiamento para a modernização do sector das pescas e da aquicultura, foi aprovado em Dezembro e conta com um orçamento de 539,89 milhões de euros, dos quais 392,57 milhões respeitam à participação do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura. Este é, de acordo com o Ministério da Agricultura e da Alimentação, “um envelope financeiro que supera o do anterior período de programação e permite prosseguir os apoios aos operadores do sector das pescas e da aquicultura, numa conjuntura internacional particularmente adversa, em que avultam preocupações de ordem ambiental, económica e social que exigem respostas concretas em matéria de política pública”.

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