A marca de cabides ‘eco-friendly’ criada por um casal setubalense

A marca de cabides ‘eco-friendly’ criada por um casal setubalense

A marca de cabides ‘eco-friendly’ criada por um casal setubalense

Chama-se ‘ECOHanger’ e já começa a marcar presença nos roupeiros, junto dos tradicionais cabides de plástico ou arame. São cabides produzidos a partir de cartão reciclado e prometem ser uma forma de combate ao desperdício.

 

 

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A ideia inovadora no país partiu do casal Joana Devesa e Miguel Silva que, em 2021, após serem pais de uma menina, começaram a pensar numa nova forma de dar sentido aos hábitos sustentáveis que já adoptavam.

“Em Portugal já começa a existir uma sensibilidade para a preocupação ambiental, mas reparei que muitos lojistas não tinham uma opção sustentável para pendurar a roupa, além dos cabides de plástico”, conta o jovem setubalense. “Se fizermos uma pesquisa rápida, vemos que não existe nada no país”.

Com um curso de Design tirado na Universidade Lusíada e experiência nas áreas de design gráfico e industrial, Miguel começou a desenhar protótipos de cabides assentes no conceito de economia circular e o resultado está à vista de todos.

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Cabides totalmente reciclados, fabricados em mercado nacional, com uma espessura de três milímetros que se apresentam como uma alternativa “amiga do ambiente”.

Desde o lançamento oficial da marca, em Setembro do ano passado, não só as marcas locais começaram a adquirir o produto, como a ‘ECOHanger’ passou também a produzir para Lisboa e Porto. Ao todo, são cerca de 15 lojas que optaram por seguir valores sustentáveis.

Miguel admite ainda não ser possível viver do lucro do negócio, mas esse não parece ser o objectivo principal e o designer está contente com o “feedback positivo” que tem recebido por parte dos clientes.

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“É óbvio que os cabides de plástico e arame continuam a ser mais baratos e acessíveis, mas essa não é a nossa concorrência. Nós estamos a tentar diminuir a pegada ecológica, algo que, de outra forma, não é possível”, garante.

Convicto quanto à resistência do cartão reciclado, o empreendedor planeia, em breve, começar a desenhar expositores e, quem sabe, adquirir uma fábrica para controlar todo o processo de fabrico.

“Procuramos sempre fazer a diferença e este projecto tem um carinho muito especial porque, além de ser meu, é uma forma de tentar deixar este mundo melhor para a Olivia [filha]”, assume.

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