Vítor Proença recorda que o fascismo “nunca apareceu de forma directa”
O presidente da Câmara de Alcácer do Sal avisa para o perigo do populismo e destaca o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o Poder Local democrático como as “duas grandes conquistas” do 25 de Abril.
Na sessão solene dos 47 anos da Revolução, esta manhã, na Praça Pedro Nunes, frente ao edifício municipal, o autarca apontou as recentes eleições presidenciais para mostrar que a extrema direita “está ai” e que “o que quer é destruir as conquistas de Abril”.
“O fascismo nunca, em momento algum, apareceu de forma directa”, afirmou Vítor Proença, acrescentando que os regimes autoritários usaram sempre de dissimulação e truques para chegarem ao poder.
Sobre as duas “grandes conquistas de Abril”, sublinhou que “a pandemia veio mostrar a sua importância” e a necessidade de “mais médicos”. Já o Poder Local democrático, tem papel de destaque, para o autarca, porque “empurra o desenvolvimento” e “a qualidade de vida”, com um “trabalho de formiguinha”.
Vitor Proença concluiu dizendo que o Poder Local “está a mudar Alcácer” e expressando “confiança” e o “compromisso” com o empenho no futuro do concelho.
Primeiro falou a presidente da Assembleia Municipal. Maria Antónia Mendes transmitiu também uma mensagem de esperança, “nos nossos valores e nas nossas forças”.
Antes das intervenções, foi hasteada a bandeira e ouviu-se o Hino Nacional, tocado presencialmente por uma banda reduzida da Pazôa e o Hino do Movimento das Forças Armadas, pela Calceteira.
Do programa de comemorações do 25 de Abril em Alcácer do Sal, que continua durante o dia, destacam-se dois concertos online e o fogo de artificio, que foi feito de forma dispersa pela cidade.