27 Abril 2024, Sábado
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PS ao ataque na apresentação da lista: “Se a direita ganhar o distrito volta atrás”

Ana Catarina Mendes diz que os socialistas “merecem” vencer as eleições. Eurídice e Vítor Ramalho pedem vitória pelos 50 anos do 25 de Abril e centenário de Mário Soares

 

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O PS apresentou esta sexta-feira à noite, na Escola Secundária D. João II, em Setúbal, a sua lista de candidatos pelo distrito às legislativas, com a mensagem de que uma vitória da direita seria um retrocesso para a região.

A cabeça-de-lista não podia ser mais directa: “O que está em causa nestas eleições é garantir que não voltamos para trás no distrito de Setúbal. Um distrito que passou pela fome não pode voltar para trás. E voltará, se a direita ganhar.”, disse Ana Catarina Mendes.

“Nós não precisamos de uma reconciliação com os pensionistas. As pensões aumentaram todos os anos e houve ainda seis aumentos extraordinários.”, continuou a candidata, desfiando depois alguns feitos da governação socialista. “Criámos um milhão de empregos e com uma agenda de trabalho mínimo. Hoje 18% dos empregados ganham o salário mínimo. No ano passado eram 23%.”, referiu.

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Recordou a redução do custo dos passes dos transportes públicos, gratuitos para jovens até aos 23 anos, a construção de quase uma dezena de centros de saúde no distrito e o investimento nos hospitais de Setúbal e Garcia de Orta, assim como em infraestruturas rodoviárias, designadamente o IC1, o IC20 e a A23.

Apontou números na Educação, em direcção a João Costa, ministro desta pasta, que também estava presente, destacando que “há oito anos havia 13% de abandono escolar e hoje são 8%”. Sobre habitação, referiu “o que está a ser feito no Barreiro, em Almada, Montijo, Sines e Setúbal” e destacou o exemplo “emblemático” do bairro da Jamaica. “Hoje está demolido e foi com o primeiro-ministro António Costa”, exclamou.

“Não trabalhámos a fazer de conta. Trabalhámos com resultados concretos e é por isso que merecemos a confiança dos setubalenses no próximo dia 10 de Março.”, atirou a candidata.

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Catarina Mendes puxou ainda pela correspondência do PS à ultima grande causa da Península de Setúbal. “Nas últimas legislativas, muitos não acreditavam que criássemos as NUTS, mas as eleições foram no dia 30 de Janeiro e a 1 de Fevereiro estavam criadas as NUTS.”, recordou.

A candidata assinalou ainda, como também já tinha feito o histórico Vítor Ramalho, o crescimento do partido no distrito. O PS tem agora seis presidentes de câmara, que estiverem quase todos presentes na sessão desta noite, 28 presidentes de juntas, 479 autarcas e dez deputados eleitos entre os 18 que o distrito elegia. Nestas eleições o círculo eleitoral ganha um mandato, para um total de 19.

Ana Catarina Mendes lembrou que em 1991 o partido tinha apenas um município na região, o de Setúbal, com Mata Cáceres e Vítor Ramalho atribuiu o mérito deste crescimento a António Mendes que dirigiu a Federação Distrital até há poucos meses.

 

“O PS é uma rocha”

O histórico do PS recordou as batalhas de Mário Soares, pela democracia e pela liberdade, e, tal como fez também Eurídice Pereira, actual presidente da Federação de Setúbal, pediu uma vitória para o PS no ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril e o centenário do nascimento de Soares.

“O PS é uma rocha. Vamos vencer pelas conquistas que o PS trouxe ao povo português”, assegurou Vítor Ramalho, que procurou tranquilizar as hostes. “Podemos ganhar, não liguem às sondagens”, afirmou o mandatário distrital da candidatura.

A mandatária é Teresa Almeida, que destacou também que “foi com António Costa que criámos as NUTS 2, com que a Península de Setúbal pode ter agora uma política mais robusta de apoios comunitários”.

A presidente da Federação foi a que se referiu mais directamente à ameaça da extrema-direita, dizendo que o populismo “já não disfarça”. “Eles já não entram pela janela, entram pela porta, do radicalismo”, avisou Eurídice Pereira.

 

CAIXA

Agenda Justiça não perde pela demora

A situação da Justiça, após as operações ‘influencer’ e na Madeira esteve bem presente na sessão do PS e as referencias a este tema foram as que mais empolgaram a sala, cheia. As afirmações de Vitor Ramalho e Catarina Mendes deixam perceber que, se o PS vencer, depois das eleições haverá mexidas na Justiça.

Primeiro foi o histórico socialista a dizer que “agora não se limpam armas” mas que, depois, é necessária uma “reflexão profunda” e que “o Ministério Público tem que se posto em sentido. Depois foi Ana Catarina Mendes a acrescentar que “não podemos assistir, impávidos e serenos, aos ataques que estão a ser feitos aos Estado de direito”.

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