28 Abril 2024, Domingo
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Navios eléctricos da Transtejo também vêm para Montijo

Ligação do Seixalinho ao Cais Sodré vai ser feita pela nova frota, garante a empresa. Operação prevista arrancar em Julho no Seixal

 

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A travessia fluvial entre Montijo e Lisboa, assegurada pela Transtejo, também vai passar a ser efectuada por navios da nova frota eléctrica. A garantia é dada pela empresa, em resposta a um conjunto de questões que O SETUBALENSE dirigiu por e-mail à presidente do Conselho de Administração, Alexandra Ferreira de Carvalho.

Fica assim desfeita a dúvida que subsistia até entre eleitos do executivo municipal do Montijo – Nuno Canta, presidente da autarquia, já admitira que fora anteriormente informado de que a autonomia dos novos barcos não permitiria efectuar esta ligação. Para já, o arranque do serviço com os novos navios eléctricos está previsto para Julho de 2024, mas apenas numa das ligações, que não a de Montijo-Lisboa.

“A TTSL [Transtejo Soflusa] prevê iniciar a operação 100% eléctrica no início do 2.º semestre do próximo ano na ligação fluvial Seixal-Cais do Sodré, à qual se seguirão, faseadamente, as ligações fluviais Montijo-Cais do Sodré e Cacilhas-Cais do Sodré”, revelou a empresa.

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Quanto a um eventual aumento do tempo de duração das viagens entre Montijo e Lisboa – de 30 minutos para 50 ou mais –, face à velocidade que as embarcações eléctricas podem atingir quando comparada com a dos actuais catamarãs, não são dadas garantias. “Actualmente, não se encontram identificadas quaisquer alterações de duração de percurso nas três ligações fluviais”, respondeu a TTSL. E a um reforço do pedido de esclarecimento sobre essa possibilidade, reenviado por O SETUBALENSE, a empresa reiterou a resposta anterior, apenas com uma alteração: eliminou a palavra “actualmente”.

De momento, do total dos dez novos barcos eléctricos adquiridos “apenas o navio Leader ‘Cegonha-Branca’ encontra-se em Lisboa, onde chegou a 18 de Março”.

“Desde essa data, até agora, realizaram-se as vistorias técnicas por parte da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), foi desenvolvido o processo de legalização do navio – mediante emissão do certificado de navegabilidade e do registo do título de propriedade – e iniciado o processo de formação das várias tripulações da Transtejo a bordo”, adiantou a TTSL.

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A adjudicação do fornecimento dos dez navios aos estaleiros asturianos Gondán, S.A. teve “o valor global de 52 milhões e 440 mil euros”. Já o “fornecimento, compatibilidade e garantia de baterias (sistemas de armazenamento de energia)” para nove destas embarcações (o ‘Cegonha-Branca veio equipado) – processo que acabou por fazer cair a anterior administração da TTSL – ascendeu a “15 milhões 999 mil e 750 euros”.

“O valor global do investimento – contemplando navios e baterias – é, assim, de 68 milhões 439 mil e 750 euros”, esclareceu a empresa, a concluir.

Incapacidade Supressões de carreiras multiplicam-se

A aguardar pela nova frota eléctrica, o serviço prestado pela empresa responsável pelo transporte fluvial de passageiros continua a registar constrangimentos sucessivos, com supressões de carreiras, sobretudo nas ligações de Seixal e Montijo a Lisboa. Só este ano, a ligação Montijo-Cais do Sodré já sofreu mais de 20 perturbações de serviço. E na travessia Seixal-Cais do Sodré esse número foi ainda muito maior. Os avisos da empresa aos utentes, a dar conta de que não é possível efectuar todas as carreiras em alguns períodos do dia (e divulgados na própria madrugada), por “motivo de constrangimentos técnicos na frota”, têm-se verificado quase todas as semanas.

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