28 Abril 2024, Domingo
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Misericórdia inaugura edifício para acolher grávidas ou mães em risco

Nova valência do Centro de Apoio à Vida espera agora concurso da Segurança Social para tentar apoio que permita “abrir portas”

A Santa Casa da Misericórdia do Montijo inaugurou esta tarde o novo edifício do Centro de Apoio à Vida (CAV) para acolhimento temporário de grávidas ou mães recentes com filhos, e famílias, que se encontrem em situação de vulnerabilidade social ou em risco.

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Mas o equipamento – que representou um investimento na ordem dos 700 mil euros, co-financiado a 50% pelo Fundo Rainha D. Leonor – só “abrirá portas” mais tarde. É que para conseguir operacionalizar a nova valência, a Misericórdia necessita do apoio financeiro da tutela, que passa por uma candidatura a um “concurso específico que a Segurança Social ainda irá abrir”, conforme lembrou o provedor Ilídio Massacote.

E pouco depois ter-se-á sentido reconfortado, ao ouvir Catarina Marcelino, vice-presidente do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social (que ocupa também a presidência da Assembleia Municipal do Montijo), assumir “o compromisso de tudo fazer” para que a nova resposta “tenha financiamento público”. De forma a que a nova valência “tenha um caminho longo”, porque “o projecto merece”, defendeu a responsável da Segurança Social.

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O CAV já existe na Misericórdia do Montijo com a vertente de atendimento. Agora a valência de acolhimento vem ampliar a capacidade de intervenção e serviços prestados. De acordo com Ilídio Massacote, a nova resposta centra-se num universo de “dez famílias” e “o acolhimento é temporário, até seis meses”. A infra-estrutura tem quatro pisos, quartos duplos e individuais, casa de banho em cada um dos pisos, cozinha e um espaço amplo.

Além do acolhimento, a nova resposta vai permitir “dar formação parental” às mães ou famílias abrangidas. “Permite ensinar as mães na preparação de várias tarefas para tratamento dos bebés”, resumiu o provedor.

Na cerimónia, que juntou mais de 50 pessoas, estiveram ainda a administradora do Fundo Rainha D. Leonor da Misericórdia de Lisboa, Inês Dentinho – que justificou o apoio ao “projecto único” apresentado pela Santa Casa do Montijo –, Cardoso Ferreira, em representação da União das Misericórdias, Luísa Malhó, da Segurança Social de Setúbal, José Manuel Santos e Emanuel Martins, vereadores na Câmara do Montijo, João Dias, pároco local, Jacinto Pereira, presidente da Associação Abrigo, e o ex-provedor José Manuel Braço-Forte.

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Momentos Brilho musical e descerramento de placa

A sessão foi abrilhantada por um momento musical a cargo de Ceciliu Isfan (viola de arco) e Titus Isfan (guitarra clássica), professores no Conservatório Regional de Artes do Montijo. O apontamento artístico antecedeu o descerramento da placa alusiva à inauguração. Em conjunto, Ilídio Massacote, José Manuel Braço-Forte, Inês Dentinho, Catarina Marcelino e José Manuel Santos procederam ao acto simbólico.

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