Dia da Liberdade comemorou-se logo pela manhã com mais cultura e ar puro. Já há Casa da Música e Jardim das Nascentes, além de uma nova avenida
Foram três as placas que Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, descerrou esta manhã. As inaugurações da Casa da Música e do Jardim das Nascentes — que complementa o novo espaço cultural —, assim como da Avenida António Mourão (junto aos dois patrimónios), marcaram as comemorações do 25 de Abril preparadas pelo município.
A avenida em homenagem ao fadista montijense — que ficou reconhecido como um dos principais intérpretes da canção nacional — foi a primeira das três obras a ser inaugurada, perante representantes das forças vivas da cidade e uma apreciável moldura humana. E “o tempo voltou para trás” para assegurar a liberdade do presente e a memória do futuro.
Percorridos alguns metros, pela ciclovia associada à nova avenida, e o ritual repetiu-se. Nuno Canta e Catarina Marcelino, presidente da Assembleia Municipal do Montijo, descerraram a placa que identifica o mais recente património ambiental do concelho, o Jardim das Nascentes, que o chefe do executivo define como “o novo pulmão verde da cidade”.
O património ambiental envolve um outro, que veio ampliar a oferta cultural no concelho e que foi inaugurado de seguida: a Casa da Música Jorge Peixinho, que, além de um novo auditório, engloba um espaço museológico sobre a vida e a obra do maestro montijense.
Nuno Canta descerrou a placa e instantes depois, num discurso breve, salientou que as obras reflectem “homenagem a Jorge Peixinho, ao fadista António Mourão e a todos os montijenses que ao longo da vida deram muito à cultura” do concelho.
Os 49 anos da Revolução de Abril trouxeram mais cultura e ar puro ao concelho montijense.
