27 Abril 2024, Sábado
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Frederico Rosa aponta atracção de investimento como “grande aposta” para novo mandato no Barreiro

Maioria PS promete cidade que “não se ajoelha perante ninguém”

 

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Frederico Rosa, presidente reeleito pelo Partido Socialista na Câmara da Barreiro, que obteve luz verde da população com uma maioria absoluta nas eleições autárquicas deste ano, para governar os destinos do município até 2025, está apostado numa “visão positiva” da cidade, convicto que a grande aposta do novo executivo – constituído agora por sete vereadores socialistas –, deverá passar por atrair mais investimento para o território.

Durante a cerimónia de tomada de posse dos titulares dos órgãos autárquicos para o próximo mandato, que decorreu na última sexta-feira, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia, o autarca começou por congratular-se pelo facto de ter a seu lado uma equipa de eleitos que terá, nos próximos quatro anos, a convicção de que, mais do que “reivindicar” é indispensável assumir “necessidades e o fazer, criando riqueza”, para apoiar mais o movimento associativo, a cultura, a educação”, mas também as áreas da “Protecção Civil e as nossas forças de segurança”.

“É na criação de riqueza que, certamente, vamos conseguir maior capacidade de investimento e um [concelho] mais solidário”, frisou. Para o presidente, o orgulho que tem em ser do Barreiro será algo fundamental para torná-lo numa “cidade que olha o futuro de frente, que cresce e que não se ajoelha perante ninguém”, vincou. “Este ciclo vai estar sempre presente em todo o mandato que agora se inicia”, assegurou.

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O edil deixou também uma palavra a todos os que “têm voz activa” no município e que “não se esgota com a participação nos eventos públicos” ou em Assembleias de Freguesia e outros actos municipais. “É uma voz que tem de ser ouvida de forma permanente e, por isso, mais do que maiorias que fazem temer, temos que ter sempre a humildade e a responsabilidade de aceitar o resultado [e] de practicar aquilo que as pessoas querem ver: um futuro risonho”, sublinhou. Considerou também que os “últimos quatro anos foram muito difíceis”, onde “tivemos todos que respirar fundo, de fechar os olhos ou pôr as mãos nos ouvidos, para não se ouvir aquilo que, não em nome da Polis mas no ataque pessoal, muitos nos quiseram fazer”, recorda.

Já André Pinotes Batista, presidente escolhido para presidir à Assembleia Municipal, afirmou que os restantes membros de partidos tais como o Bloco de Esquerda, Chega, PSD ou CDU “vão ser tão ouvidos como os eleitos do PS e por eu próprio, com o compromisso muito forte do presidente de Câmara, de que fizemos acontecer aquilo que há muito tempo pedíamos, que era que fosse tudo público”, acrescentando que tudo fará para ser “um presidente justo” e para “fazer cumprir a lei”.

O responsável afirmou que em 1985 e em 1987 foram registadas quebras de participação dos eleitores no território, numa tendência de abstenção apenas travada em 2009, que se retomou, mas que nos últimos 12 anos teve uma inversão. Por esse motivo, defendeu que “no Barreiro não há cada vez menos pessoas a participar nas eleições”, mas o contrário, com “muito menos votos brancos e menos votos nulos”.

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André Pinotes Batista: “É fundamental que o poder local tenha cada vez mais meios”

“A soberania popular não se respeita parcialmente [mas] na íntegra”, sublinhou André Pinotes Batista
O presidente da Assembleia Municipal disse ainda que, pela primeira vez, uma força política obteve “um resultado muito díspar, o que traz uma enorme responsabilidade para quem foi eleito”, mesmo tendo sido nomeado para a oposição.

“Temos que respeitar todos quantos não votaram nesta força que teve este resultado muito grande”, realçando que “a soberania popular não se respeita parcialmente, respeita-se na íntegra e nós respeitamos todos os cidadãos, todos os que votaram e tiveram uma opção e aqueles que não vieram votar”, e esta “é uma mensagem que tem de ser assimilada por todos”, frisou.

O responsável aproveitou para transmitir aos presentes que “é fundamental que o poder local tenha cada vez mais meios e não apenas cada vez mais competências”, disse. O acto solene ficou também marcado por intervenções de eleitos de todas as forças políticas.

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