19 Março 2024, Terça-feira
- PUB -
InícioÚltimasPresidente da Fertagus diz que comboio até à Gare do Oriente ...

Presidente da Fertagus diz que comboio até à Gare do Oriente depende do Estado

Ana Cristina Dourado afirma que a empresa tem objectivo de prolongar o serviço que termina na zona Roma-Areeiro

 

- PUB -

A presidente da Fertagus, Ana Cristina Dourado, disse esta sexta-feira, à Lusa, que tem o objectivo de prolongar o serviço até à Gare do Oriente, em Lisboa, ao invés de terminar em Roma-Areeiro, mas que isso depende do Estado.

Questionada pela Lusa sobre se é um objectivo da Fertagus ir até à Gare do Oriente, Ana Cristina Dourado respondeu afirmativamente, durante o encerramento da Train Summit – Green deal e Descarbonização, numa chegada de comboio à Estação de Campanhã, no Porto.

“Sim, claro, claro. Nós entendemos que a questão da Gare do Oriente complementa hoje muito as viagens dos nossos passageiros. Mas é preciso mais material circulante”, disse Ana Cristina Dourado.

- PUB -

A responsável pela empresa que assegura o serviço ferroviário suburbano entre as margens norte e sul do Tejo já tinha afirmado anteriormente que “cabe ao Estado concedente dizer quando é que quer que se vá à Gare do Oriente”, para depois se ver “o que é que é necessário para que tal aconteça”.

Ana Cristina Dourado disse ainda que a ida da Fertagus à Estação do Oriente está também dependente das obras de quadruplicação da linha de Cintura, entre Roma-Areeiro (actual término da Fertagus) e Braço de Prata, previstas no Programa Nacional de Investimentos 2030.

“Se for decidido que vamos à Gare do Oriente, o que está dependente destas obras, sentar-nos-emos com o Estado a discutir como é que podemos lá ir e como é que vamos adquirir mais material circulante”, reforçou.

- PUB -

A gestora recordou que no contrato original de concessão “estava previsto a Fertagus fazer duas extensões”, uma ao Oriente e outra até Setúbal.

“O que aconteceu foi que em 2004, quando fizemos a extensão a Setúbal, tivemos que fazer a extensão com os comboios que tínhamos, porque o Estado não tinha disponibilidade para, pelo contrato de concessão, fosse considerada a aquisição de mais comboios”, explicou.

Assim, a empresa acabou por ficar “sem disponibilidade de material circulante para fazer a extensão à Gare do Oriente”, recordou ainda.

A Train Summit decorreu hoje entre as estações de Lisboa-Santa Apolónia e Porto-Campanhã, e além do ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, contou com a presença de responsáveis da CP – Comboios de Portugal, Infraestruturas de Portugal, Fertagus, Medway e Takargo.

Estiveram também presentes o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, o presidente da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, o presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Joaquim Guerra, e o secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro.

- PUB -

Mais populares

Ajuste de contas entre jovens em escola de Setúbal com ameaça de arma branca

Rapidez de resposta de funcionário impediu ‘males maiores’. Polícia deteve suspeito, que depressa foi solto e regressou à escola

João Afonso: “Os cidadãos do distrito olham para o PSD como uma espécie de primo direito do PS”

O social-democrata considera que o partido sofreu o maior golpe político da sua história na região. E lança duras críticas à distrital

Um nome incontornável da nova música portuguesa

‘A Garota Não’ foi a escolha do público para Figura do Ano na categoria de Cultura
- PUB -