19 Março 2024, Terça-feira
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Península de Setúbal com mais 29 mil pessoas e Litoral Alentejano perde pouco em dez anos

Censos de 2021 indicam que Palmela é o concelho da península que registou maior aumento da população residente. Odemira é o que mais cresce no todo nacional

 

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O Barreiro foi o único concelho a perder população residente na Península de Setúbal, e Moita e Almada crescem muito pouco. No geral, a península regista um aumento da população de 3,8% (mais 29 290 habitantes), passando de 779 99 residentes em 2011 para 808 689 residentes em 2021.

De acordo com os dados dos Censos de 2021 divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Barreiro tem menos 462 residentes (-0,5%) do que há dez anos, passando de um total de 78 764 pessoas em 2011 para os actuais 78 362 residentes naquele concelho da zona ribeirinha do Tejo.

Segundo os dados sobre a Variação da População Residente nos últimos dez anos, entre 2011 e 2021, no polo oposto, com maior aumento da população residente, de cerca de 9%, estão os municípios de Alcochete, do Montijo e de Palmela.

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Alcochete teve um aumento de 1 579 residentes (9%), passando de uma população de 17 569 pessoas, em 2011, para as actuais 19 148, tal como o município do Montijo, que passou de 51 222 residentes para 55 732, o que significa que tem mais 4 510 pessoas (aumento de 8,8%) face aos censos de 2011.

Palmela foi o concelho da Península de Setúbal que registou o maior aumento da população residente nos últimos dez anos, passando de 62 831 residentes em 2011 para agora 68 879, o que representa um acréscimo de mais 6 048 habitantes (9,6%).

Acima do aumento médio nos nove municípios da Península de Setúbal, que foi de 3,8%, estão também os municípios do Seixal, com um aumento da população residente de 6%, e de Sesimbra, com 5,3%.

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A crescer, mas pouco, está também o concelho da capital do distrito, Setúbal, que tem mais 2 499 habitantes (2,1%) do que há dez anos, passando de 121 185 para os actuais 123 684 residentes.

Abaixo dos dois por cento estão os concelhos de Almada (1,9%), Moita (0,4%) e o concelho do Barreiro, que apresenta uma taxa negativa de crescimento (-0,5%) e que, na última década, foi o único município que perdeu habitantes na Península de Setúbal.

Odemira lidera crescimento populacional

No Litoral Alentejano, Odemira surge como o município, a nível nacional, com maior crescimento da população nos últimos 10 anos. Outro indicador aponta esta sub-região do Alentejo com menor perda populacional.

Na análise da agência Lusa aos dados preliminares dos Censos 2021, constata-se que o Alentejo Litoral, uma das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUT) de nível III do Alentejo, perdeu 1 435 pessoas na última década.

Em 2011, este território, formado por cinco concelhos, Odemira, no distrito de Beja, e Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, possuía 97 925 residentes.

Apuraram agora os Censos que este número passou a ser de 96 490, o que representa uma descida de 1,5%.

Odemira, o concelho do País com maior subida de população em termos de percentagem, é também o único município do Alentejo que ganhou mais moradores, mais precisamente 3 457, entre 2011 e 2021 (tinha 26 066 pessoas e agora tem 29 523).

No lado oposto, ou seja, como o município do Alentejo Litoral que mais perdeu população, está Alcácer do Sal, com uma descida de 14,7% (passou de 13 046 para 11 125 residentes).

A seguir vem Grândola, que tinha 14 826 moradores e tem agora 13 827 (-999 pessoas, descida de 6,7%), e Santiago do Cacém, que passou de 29 749 para 27 801 (-1 948, descida de 6,5%).

Já Sines, o concelho mais industrializado do território alentejano, embora também tenha “balanço negativo”, só perdeu 24 pessoas (-0,2%), passando de 14.238 para 14.214 residentes.

Outra das particularidades do conjunto destes cinco concelhos é que tem mais homens (48 957) do que mulheres (47 533), o que contraria aquilo que se verifica nas outras sub-regiões do Alentejo, onde o sexo feminino está em maioria.

Portugal tem 10 347.892 residentes, menos 214 286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

GR / RRL 

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