O CDS-PP acaba de anunciar os candidatos à presidência das câmaras de Setúbal e Sesimbra, para as autárquicas deste ano. Pedro Conceição concorre à autarquia setubalense e José Carlos Soares é o candidato a Sesimbra.
“Para Setúbal o CDS aposta em Pedro Conceição, natural de Setúbal, localidade a que a sua família está ligada há já várias gerações”, revelou a distrital dos centristas, em comunicado.
Conceição “fez em Setúbal todos os estudos até ao ensino secundário”, é licenciado em Engenharia Informática, pela Universidade Nova de Lisboa, e “encetou uma carreira em empresas multinacionais de tecnologias de informação, o que lhe possibilitou o conhecimento de conceitos inovadores na área da gestão, do desenvolvimento e da sustentabilidade”.
Nos últimos anos, “assumiu os negócios da família, sediados em Setúbal e investiu na área das tecnologias em empresas de que é administrador em França e na Inglaterra”.
“Setúbal é uma referência sempre presente na sua vida, pelo que entende que é chegado o momento de se empenhar num projecto que permita realizar o enorme potencial, permanentemente adiado, da melhor cidade de Portugal: Setúbal”, lê-se na mesma nota.
Para Sesimbra, o CDS aposta em José Carlos Soares, com carreira no jornalismo.

A estrutura distrital dos democratas-cristãos realça também o trajecto do candidato. “Em 1986, iniciou o seu percurso profissional numa rádio local de Sesimbra, concelho ao qual sempre esteve ligado e dois anos depois entrou na Rádio Comercial, passando em 1990 a exercer a função de coordenador de desporto do Correio da Manhã Rádio. Em 1992, foi um dos primeiros jornalistas a integrar o projecto da TVI, onde ficou até Janeiro de 2003, tendo, nessa altura, sido contratado pela SIC.”
José Carlos Soares viria ainda a colaborar com a RTP/RDP, a UEFA, a então Benfica TV, a Sportshow Magazine, o Jornal Ripa Desporto e a CMTV.
“É uma aposta muito forte num independente para Sesimbra e que, acreditamos, se tornará na principal alternativa a uma esquerda instalada no concelho há demasiado tempo”, consideram os centristas.
As eleições, ainda sem data definida, devem realizar-se em Setembro ou Outubro.