29 Março 2024, Sexta-feira
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Nuno Matias lidera AD em Almada e garante que nunca será candidato em nenhum outro concelho

A plataforma centro-direita que vai apresentar-se nas autárquicas em Almada já foi assinada e apresenta.se como projecto diferenciador

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O PSD e o CDS/PP concorrem coligados às Autárquicas 2021 em Almada numa nova AD – Almada Desenvolvida, que integra também os partidos Aliança, MPT e PPM. O protocolo de entendimento foi assinado ontem, na presença do líder do PSD, Rui Rio, e do presidente do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos.

“Esta é uma grande coligação de centro-direita que mobiliza a vontade de cinco partidos em construir um projecto a médio e longo prazo, que afirma uma Almada desenvolvida”, disse Nuno Matias, que lidera a coligação, na assinatura do acordo que decorreu na quarta-feira no Convento dos Capuchos, na Caparica.

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Ocasião que o candidato social-democrata aproveitou para lembrar que foi eleito autarca em Almada em 2001. “Tenho 44 anos, e 44 anos de Almada; esta é a minha terra”, e garantiu: “Nunca fui, nem serei, autarca em mais lado nenhum”.

Uma crítica óbvia à candidata da CDU, Maria das Dores Meira, actual presidente da Câmara de Setúbal, que não pode recandidatar-se a este concelho por ter atingido o limite de três mandatos consecutivos, e agora avança à Câmara de Almada.

Sem citar nomes, Nuno Matias apontou que “há quem neste momento se candidate a Almada, e aqui será autarca, porque por limitação de mandatos não pode ser em outro lado”.

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Referindo-se a uma AD de projecto “inovador, reformista, humanista e personalista que irá marcar a diferença na vida das pessoas” de Almada, o social-democrata que liderou a lista do PSD nas últimas autárquicas e, actualmente, é vereador executivo na gestão partilhada da Câmara de Almada com o PS, vincou que “é para as pessoas que os autarcas trabalham”.

E explicou que foi este o conceito que esteve na base da construção da plataforma centro-direita AD – Almada Desenvolvida, uma coligação que diz ter tudo para ganhar a Câmara de Almada. “A AD não vem para participar, vem para ganhar”, disse.

Fazendo contas à força eleitoral dos partidos que constituem a ‘nova’ AD, o cabeça-de-lista usou o exemplo das “legislativas de 2011” em que, em conjunto, estes partidos “tiveram 35 mil votos em Almada. Isto comparando com as autárquicas de 2013 em que “o partido vencedor com maioria absoluta [CDU] teve 23 mil votos”. Um argumento para afirmar: “Temos um universo potencial de eleitores de centro-direita que se tiver vontade de se mobilizar e participar num projecto credível e estratégico, temos a solução para ser um projecto ganhador”.

Com Nuno Matias a dizer que a ‘nova’ AD em Almada “faz todo o sentido”, e “não só aqui”, também o líder do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos, deixou a porta aberta a uma nova coligação mais ampla. “Lancei o desafio ao PSD sempre que juntos pudéssemos derrotar ao PS”, disse no Convento dos Capuchos. “Aqui em Almada, é um ponto de mudança no socialismo [nas autarquias] e a nível nacional”. E frisou: “Este projecto é uma alternativa forte ao PS”.

E se o presidente do CDS/PP marcava que o centro-direita “precisa do poder local para começar a derrotar o socialismo a nível nacional”, também Rui Rio vincava que “estas autárquicas são importantes para o País e para o PSD”, e acrescentava: “Não estou de acordo que as eleições legislativas sejam mais importantes que as autárquicas”.

Por isso considera ser “absolutamente impensável” que o PSD continue a descer nas eleições autárquicas, o que tem vindo a acontecer nos últimos sufrágios. “O que é pensável é começar a subir, e não subir pouco, é subir bastante”.

A lista da AD – Almada Desenvolvida é liderada por Nuno Matias, que avança com o também vereador do PSD com funções executivas na Câmara de Almada, Miguel Salvado, em segundo lugar. Quanto ao CDS/PP vai ter como primeira representante na lista a presidente da Comissão Política Concelhia de Almada, Sara Gomes.

Além da AD, já são conhecidos como candidatos à Câmara de Almada, a comunista Maria das Dores Meira, a bloquista Joana Mortágua, e Manuel Matias pelo Chega. A actual presidente da câmara, a socialista Inês de Medeiros, ainda não foi formalmente apresentada, mas a sua recandidatura é dada como certa dentro do partido no concelho.

 

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