29 Março 2024, Sexta-feira
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Avenida da Liberdade já está em obras desde segunda-feira

Primeiros meses serão os mais difíceis, para mudar infraestruturas de subsolo

 

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Arrancou esta segunda-feira no Barreiro a obra de reformulação da Avenida da Liberdade, situada na Verderena, frente ao Terminal Fluvial da Soflusa, numa intervenção da autarquia local que durante os próximos 180 dias vai criar diversos constrangimentos de trânsito, numa das zonas de maior afluxo de pessoas daquele concelho.

Rui Braga, vereador responsável pelas Obras Municipais, em declarações a O SETUBALENSE, afirma que a intervenção foi iniciada “com uma reunião técnica da obra no local e, na próxima semana, os desvios de trânsito já vão estar a funcionar de acordo com o que estava estipulado, seguindo-se um período seis meses de intervenção, sendo que ao final dos primeiros quatro, que serão duros, pretendemos mudar todas as infraestruturas de subsolo, o que vai obrigar a alguns cortes no abastecimento de água à população”, alerta.

O autarca acredita que ultrapassada esta primeira fase dos trabalhos, que terão um “impacto muito grande naquela zona”, já será possível circular normalmente com a construção da rotunda concluída no terreno.

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Relativamente ao desvio de trânsito, que será efectivado a partir de amanhã, o vereador explica que este “será apenas um até ao final da obra” e que “não vão existir múltiplos cortes de via”, garante. Rui Braga assegura ainda que “o trânsito nunca vai deixar de circular e será feito de forma circular e alargada, muito similar ao que vai acontecer no futuro”, quando o projecto estiver concluído.

Ao longo do desenvolvimento dos trabalhos, quem se deslocar da zona do viaduto após a Rua Miguel Pais para a área da Avenida do Bocage, será obrigado a fazê-lo pelo interior do terminal, saindo daquele espaço um pouco mais à frente. No sentido oposto, as viaturas terão de contornar o espaço junto à zona onde se encontra instalado o comércio da Recosta.

A intervenção prevê também que o município proceda à limpeza das duas bolsas de estacionamento existentes junto àquele espaço, nomeadamente, no antigo corredor da linha férrea da CP, para aumentar a capacidade de parqueamento automóvel, sem que seja necessário suprimir lugares para este efeito.

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Tanto a população ali residente como os comerciantes, além das forças de segurança, bombeiros e Protecção Civil, foram “já informados desta operação”. O responsável sublinhou igualmente que “estamos a divulgar a obra amplamente nas redes sociais, inclusive com um vídeo onde simulamos a circulação, tendo sido enviada uma carta a todos barreirenses, através das caixas de correio, para que todos tomassem conhecimento desta intervenção”, disse.

Sinalização direcional vai ajudar população

No terreno, a edilidade informou recentemente que será também colocada sinalização direcional para ajudar, tanto os automobilistas como a população, a utilizarem um espaço que vai sofrer várias alterações para melhorar esta zona da cidade, nomeadamente, ao nível dos percursos de circulação pedonal. “A deslocação porta-a-porta pelo executivo junto dos comerciantes só ainda não foi feita, porque o comércio tem estado encerrado, mas assim que for possível pretendemos fazê-lo”, realça.

Dependendo da forma como forem evoluindo as obras relativas às infraestruturas de subsolo, ou até as possíveis complicações que possam surgir, o autarca acredita que o prazo apontado para a conclusão da intervenção deverá ser respeitado, tendo classificado as restantes obras como “relativamente simples de levar a cabo, tais como aumentar os passeios”. A empresa que ganhou a empreitada – a Ângulo Recto, situada em Vila Nova de Famalicão – na perspectiva do vereador “está a mobilizar bem os meios para que isso aconteça”, conclui.

Recorde-se que a obra, orçada em 2,5 milhões de euros, inclui a retirada da semaforização existente, para que o trânsito possa fluir sem problemas e tornar os trajectos mais rápidos, inclusive aos Transportes Colectivos do Barreiro, que diariamente transportam milhares de barreirenses naquela área do território, e a continuidade da ciclovia já existente, com a criação de espaços de sombreamento na ligação entre a zona da Polis e a área do viaduto junto à Rua Miguel Pais.

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