27 Setembro 2023, Quarta-feira
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Escassez de vacinas é o ponto negro apontado ao processo de vacinação no Seixal

Profissionais lamentam as poucas vacinas. Atendimento perfeito, humano e apaziguador

 

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A vacinação está a decorrer normalmente no concelho do Seixal, embora o processo esteja a ser fortemente condicionado pela falta de vacinas. Num dos três centros de vacinação no município, o Pavilhão do Portugal Cultura e Recreio, na Arrentela, são vacinadas diariamente cerca de 200 pessoas, mas poderiam ser 400, se não houvesse escassez do fármaco, neste caso da AstraZeneca.

Quanto à organização, tanto no Pavilhão do Portugal Cultura e Recreio, como na Escola Paulo da Gama e na Quinta da Marialva, quem por lá passou para ser imunizado diz ser “exemplar”.

No caso do Pavilhão do Portugal Cultura e Recreio, há seis gabinetes de vacinação, cujo funcionamento é assegurado por enfermeiras dos Centros de Saúde do Seixal, Torre da Marinha, Pinhal de Frades e Fernão Ferro. Outras funções necessárias ao andamento do processo estão a cargo de funcionários da Câmara Municipal, 13 no total, entre os quais três motoristas e três funcionários da limpeza, que, de segunda a sexta-feira, mantêm dois turnos em actividade: das 8 às 14h00 e das 14 às 18h00.

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Não há bichas de espera, nem grandes hiatos entre o entrar e sair do pavilhão. Quem foi contactado para ser vacinando confirma à entrada que é naquele dia e hora que vai ser inoculado, preenche uma ficha e aguarda breves minutos até ser introduzido num dos gabinetes de vacinação. Uma enfermeira dá-lhe a vacina e indica-lhe uma zona onde deve esperar sentado cerca de 30 minutos, findo este tempo é lhe perguntado como se sente. Caso a resposta seja satisfatória, e são-no em “99%”, diz um dos prestadores deste serviço, o utente é encaminhado para a saída.

Elogiada é também a pontualidade com que decorre o processo de vacinação. Uma utente que tinha a vacina marcada para as 10h20 de ontem, conta que foi chamada ao gabinete de vacinação “dois minutos antes”.

O pessoal especializado e o cedido pela autarquia são de “uma afabilidade invulgar”, avalia. “Prestam todas as informações, ajudam a preencher fichas e procuram que as pessoas estejam calmas o mais possível”, afirma e acrescenta: “Aquele nervosismo natural com que se vai para uma coisa destas, que tem o seu quê de enigmático, desaparece ao primeiro contacto com os funcionários desta máquina extremamente bem oleada”.

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Em princípio, os cinco dias de vacinação vão estender-se a toda a semana, já que entraram para o grupo dos prioritários outras classes profissionais, como a dos professores.

“É pena que o nosso trabalho esteja a ser limitado pela escassez de vacinas. Se tivéssemos fármaco que bastasse, isto ia de vento em popa e dissiparíamos a incerteza que ressalta em muitas pessoas, pois não sabem quando vão ser inoculadas. Nós só queremos trabalhar, e quem tem obrigação de nos dar os meios para isso, que o faça, que é a sua obrigação”, comenta um dos funcionários de apoio ao processo de vacinação.

Conta um dos vacinados ontem, que só no dia 7 de Junho voltará para receber a segunda dose. Ao que lhe foi dito, “como as vacinas não chegam para o desejado e contratado, houve que alargar o período entre as duas dozes”.

 

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