19 Abril 2024, Sexta-feira
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PCP exige que o Governo esclareça que medidas estão a ser tomadas sobre os resíduos perigosos depositados no Vale da Rosa   

Os comunistas apontam perigo ambiental e querem que o Governo fale do caso de forma pública e inequívoca

 

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O PCP de Setúbal exige que o Governo esclareça “de forma pública e inequívoca”, o caso dos resíduos depositados no Vale da Rosa, no concelho sadino, face ao “perigo ambiental” que estes apresentam, uma vez que foi “confirmada a presença de arsénio” nos mesmos.

Este um dado identificado pelo estudo de avaliação da contaminação dos solos e água subterrâneas encomendado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), e que tem sido noticiado.

Segundo o estudo, foi detectada a presença de “ligeiras excedências aos valores de referência do arsénio em três amostras”, a que se junta outra amostra das águas com “um valor de arsénio tangencialmente acima dos respectivos valores limite”, descreve comunicado do PCP.

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Perante isto, o Secretariado da Comissão Concelhia de Setúbal do PCP decidiu questionar o Governo sobre “que medidas estão a ser implementadas no imediato, para conter este foco de poluição e proteger os solos e águas de continuarem a ser contaminados”.

Os comunistas querem também que seja esclarecido se estes resíduos “chegaram a ser utilizados na construção civil”, uma vez que a CCDR-VLT identificou que estes tiveram origem na empresa Eurominas Electro-Metalurgia, na zona nascente da Península de Mitrena, “tendo como destino a sua utilização na construção civil”.

Uma terceira pergunta, das quatro enviadas ao executivo de António Costa, indaga sobre “qual a quantidade efectiva de resíduos depositados no Vale da Rosa”. Com os resultados das análises a indicarem a presença do químico altamente tóxico e potencialmente cancerígeno, os comunistas querem também que seja revelada qual a quantidade depositada. “Uma nova estimativa aponta que a massa de resíduos existentes não seja de 30 mil toneladas, como inicialmente calculado, mas de 80 mil toneladas, num depósito com 50 mil m3”.

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Entretanto, O PCP de Setúbal vem apontar o dedo à Zero, referindo que “foi noticiado que o município de Setúbal identificou o proprietário do terreno como sendo o Millennium BCP e que rejeitava a hipótese desses resíduos estarem ainda ligados às escórias de alumínio da Metalimex, ao contrário do afirmado pela associação ambientalista Zero”.

Mas num ponto ambos estão de acordo: “a confirmação da presença de níveis de arsénio no solo e na água acima dos valores limite é alarmante e assume particular gravidade face à proximidade deste depósito com o rio Sado e com propriedades agrícolas, constituindo um problema ambiental e de saúde pública que não pode ser ignorado e exige medidas imediatas”, conforme refere o PCP de Setúbal em comunicado.

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