Centro Hospitalar de Setúbal deixa ainda dados para quem pretender contribuir
O Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) emitiu em comunicado um agradecimento público a várias entidades e cidadãos que têm ajudado e colaborado como podem durante a pandemia de Covid-19 que se vive.
A unidade relembra “a dificuldade na aquisição de equipamentos de protecção individual devido à saturação do mercado”. Assim, o CHS pediu e apelou por ajuda, “o que veio a acontecer” e motiva um agradecimento sentido.
“Para além de equipamentos de suporte respiratório (2 ventiladores) com a ajuda das mais diversas entidades e a coordenação do Serviço Municipal de Protecção Civil, já foi possível angariar por doação e manufatcura um conjunto de equipamento de proteçcão individual que reforçou os stocks e que nos permite garantir um nível de protecção adequada aos profissionais nas áreas consideradas de maior risco”, lê-se.
O Centro Hospital de Setúbal lembra ainda o apoio da sociedade civil, que “se tem mobilizado na angariação de fundos, num acto de generosidade”.
Viseiras da Autoeuropa e a ajuda 3D
Na quarta-feira, dia 24, um grupo de cerca de 15 trabalhadores da Autoeuropa voluntariou-se, com o apoio da fábrica palmelense, e começou a trabalhar pra produzir viseiras de protecção para os profissionais de saúde nos hospitais de São Bernardo, em Setúbal, e Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro.
De acordo com a empresa, dez viseiras já foram entregues em Setúbal e os trabalhos vão continuar provavelmente nas próximas semanas.
Também do foro privado vieram viseiras produzidas a três dimensões. A empresa lisboeta de impressões a três dimensões FAN3D criou um formulário, já preenchido por 50 entidades, para a produção de viseiras, de auxílio a hospitais, devido à pandemia da covid-19, tendo já mais de 50 impressoras aderido ao movimento.
A ideia, criada em 18 de março, seguiu-se a uma primeira produção por parte da empresa lisboeta, que entregou 30 viseiras ao hospital de Setúbal, o que gerou muitos pedidos de outras instituições hospitalares de todo o país e à entrega de mais materiais médicos elaborados pela FAN3D.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa juntou alunos e professores e montou uma linha de montagem para produzir máscaras viseiras de proteção para os profissionais de saúde, anunciou hoje aquela instituição.
Em comunicado, a faculdade afirma que, em condições ideais, consegue imprimir em três dimensões (3D) cerca de 100 máscaras por dia, que estão a ser distribuídas pelos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, Cascais, Garcia de Orta, em Almada, e Vila Franca de Xira.
Mais agradecimentos e dados para ajuda
Para quem quiser ajudar o Centro Hospitalar de Setúbal com dinheiro, pode fazê-lo através do seguinte IBAN: PT50001000006023412000219.
A instituição promete ainda dar nota do destino dos fundos angariados e agradece, numa lista por ordem alfabética, às seguintes empresas: Anadolu; Apametal; Ascenza; Bar Decibel; Câmara Municipal de Setúbal; Chicco; Cityprint; Continental Teves Portugal; Delta; Dentosado; Espiga; FAN3D; Galp; Grupo independente de Cidadãos de Setúbal; Grupo Vamos Ajudar o Hospital de Setúbal; Hanon Systems; Instituto Politécnico de Setúbal; Itau; Multiopticas Pita; Nilo Azul-Comércio de Tintas e Acessórios; Pastelaria Castanha Dourada; Pastelaria Vitória; Prozis; Red Bull; Rovenza; Sapec; Sapec Química; Secil; The Navigator Company; Visteon; Vollkswagen Autoeuropa; Würth Portugal, bem como inúmeros cidadãos particulares.
