25 Abril 2024, Quinta-feira
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Bióloga Raquel Gaspar apela ao país para ‘salvar’ golfinhos do Sado

“Não podemos permitir que o estuário do Sado seja destruído. Esta é uma das zonas mais belas e mais simbólicas da vida selvagem no nosso país”, afirma a bióloga Raquel Gaspar

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A bióloga Raquel Gaspar, fundadora da Ocean Alive, lançou um apelo emocionado a todo o país para que não permita a destruição do ecossistema e da comunidade de golfinhos residentes no estuário do Sado.

“Nós não podemos permitir que este estuário seja destruído. Este estuário é uma das zonas mais belas e mais simbólicas da vida selvagem no nosso país”, defendeu a bióloga marinha, que acompanhou uma iniciativa realizada pelo PAN para se inteirar das consequências imediatas das dragagens iniciadas na quinta-feira.

“Estes golfinhos estão aqui neste momento por alguma razão, porque eles precisam da nossa voz, da minha voz e da voz de todos os portugueses. No dia 19 de Dezembro vai ser votada na Assembleia da República a proposta de resolução que vai recomendar ao Governo português que pare com as dragagens no estuário do Sado. Eu peço a todas as pessoas do país que não virem as costas e a este problema”, acrescentou Raquel Gaspar.

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A bióloga marinha falava aos jornalistas no preciso momento em que um grupo de golfinhos se aproximou, de forma inesperada, da embarcação marítimo-turística que acompanhava de longe as primeiras dragagens no rio Sado, que os ambientalistas dizem ser consequências graves para o futuro.

O projecto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal, que já tem a Declaração de Impacte Ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente, prevê a retirada de cerca de 6,5 milhões de metros cúbicos de areias em duas fases, mas a administração portuária de Setúbal garante que só adjudicou a primeira fase do projecto (retirada de 3,5 milhões de metros cúbicos de areia e sedimentos) e que a segunda fase foi abandonada em 2017.

Em qualquer dos casos, as dragagens que agora se iniciaram têm uma dimensão muito superior às antigas dragagens de manutenção que, entre 2010 e 2015, se traduziram na remoção de 680 mil metros cúbicos de areias.

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