29 Março 2024, Sexta-feira
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Hoje é o primeiro dia do fim do Bairro da Jamaica (actualização)

O Bairro da Jamaica, que tão falado tem sido e, na maior parte das vezes, não pelas boas razões, está hoje a ser demolido. A primeira torre começou a ser ‘arrancada’ hoje de manhã e até ao fim do ano deverão seguir-se mais três. O fim do bairro tem data anunciada para 2022

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Hoje, quando o dia acabar, grande parte da torre 10 do Bairro da Jamaica, em Amora, deverá estar por terra. O lote que desde os anos 80 foi ocupado por várias famílias, muitas delas de origem africana, começou esta manhã a ser demolido. Em Dezembro, quando tiveram de sair para serem realojadas em casas em vários pontos do concelho do Seixal, eram 64 famílias, num total de 187 pessoas.

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Foi o primeiro passo para o fim do bairro em Vale de Chícharos. Um processo que deverá ter todas as famílias realojadas até 2022 e, quando isso acontecer, serão 234 famílias que deixaram um dos bairros mais degradados da Área Metropolitana de Lisboa.

Para o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, resolver este bairro é uma prioridade e, esta manhã, enquanto assistia à máquina de demolição derrubar uma das faixadas do lote 10 de cima para baixo, Fez saber que a Câmara vai avançar com a resolução de “três blocos e, em vez de realojarmos agora 38 famílias, vamos fazê-lo com 74 famílias”, diz o presidente que aceitou a sugestão vinda da vereadora Manuela Calado que tutela o urbanismo.

Esta decisão sai fora do protocolo assinado com o Estado para o processo de realojamento das famílias deste bairro e poderá ter custos acrescidos, nomeadamente com a aquisição de habitação para estes munícipes. Já estamos a tomar medidas para encontrar habitações”, afirma o autarca.

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O montante financeiro protocolado com o Governo para a operação em todo o Bairro da Jamaica ascende aos 15 milhões de euros, mas considerando um aumento do custo das casas e reabilitação das mesmas, mais os custos de demolição, mesmo assim o presidente comunista diz que a Câmara vai avançar.

No lugar das actuais torres de tijolo à vista poderá surgir uma urbanização com zonas comercias e um parque urbano, mas isso depende da vontade do dono do terreno. “É um privado e estamos em negociações”, afirma Joaquim Santos.

 

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