25 Abril 2024, Quinta-feira
- PUB -
InícioLocalMoitaSituação na Raríssimas é “grave” e nova presidente faz apelo dirigido a...

Situação na Raríssimas é “grave” e nova presidente faz apelo dirigido a todos os portugueses

A nova presidente da Raríssimas, Sónia Margarida Laygue, afirmou hoje que a situação da associação da Casa dos Marcos, na Moita, é “grave” e apelou ajuda a todos os portugueses para conseguir salvar a instituição.

- PUB -

“A situação da Raríssimas é grave e muito maior que qualquer pessoa, direcção ou presidente. Precisamos da ajuda de todos para salvar a Raríssimas e as pessoas que contam verdadeiramente, as pessoas raras que enriquecem o nosso dia-a-dia e nos mostram os nossos próprios limites enquanto seres humanos e enquanto sociedade”, disse.

“Ajudem-nos a salvar a Raríssimas, ajudem-nos a tomar conta dos nossos utentes, ajudem-nos a reforçar a imagem do povo português, um povo com valores, com espírito de entre ajuda, um povo de excelência e capaz de dar a volta a qualquer situação”, acrescentou Margarida Laygue, também ela mãe de uma criança com uma doença rara.

Numa conferência de imprensa marcada para assinalar o primeiro mês da nova direcção da associação, a presidente revelou que já foram “tomadas medidas e acções fortes” e efectuados alguns cortes nas despesas.

- PUB -

“As contas bancárias já estão sob a nossa responsabilidade, as condições de pagamentos a fornecedores já foram negociadas para nos dar tempo de agir e angariar dinheiro, já conseguimos regularizar algumas situações contratuais com alguns colaboradores e custos que consideramos não serem aceitáveis para uma associação sem fins lucrativos estão a ser cortados”, revelou.

A nova direcção negou-se a revelar os números concretos sobre a queda de donativos, afirmando que ainda está a estudar os dados financeiros, mas garantiu tratar-se de uma “quebra significativa”, já que muitos dos mecenas que apoiavam a instituição optaram por se afastar na sequência das notícias negativas. Contudo, a presidente deixou claro que sem o apoio do Estado, sobretudo na forma dos contratos com a Segurança Social na Casa dos Marcos, na Moita, e noutros lares residenciais, a associação não teria conseguido manter-se a funcionar em pleno durante o mês de Janeiro.

Embora a situação da Raríssimas, que conta actualmente com cerca de 140 trabalhadores e responde a cerca de 1500 pedidos de ajuda por ano, seja “delicada”, Margarida Laygue garantiu que “a gestão diária está a ser assegurada”, assim como a continuidade dos tratamentos.

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da Liberdade nasce no Largo José Afonso para evocar 50 anos de Abril

Peça de Ricardo Crista tem tronco de aço corten, seis metros de altura e cerca de uma tonelada e meia de peso

Homem de 48 anos morre enquanto trabalhava em Praias do Sado

Trabalhador da Transgrua estava a reparar um telhado na empresa Ascenzo Agro quando caiu de uma altura de 12 metros
- PUB -