20 Abril 2024, Sábado
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PS diz que ‘geringonça’ não atrapalha autárquicas

“É possível convergir no plano nacional e divergir radicalmente nas autarquias” defende deputado João Galamba

 

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O PS da Moita promoveu esta quarta-feira à noite, um jantar de confraternização, em Alhos Vedros, em que João Galamba, convidado dos socialistas locais, defendeu que a ‘geringonça’ é compatível com um “intenso” combate político entre os partidos de esquerda nas autarquias.

Eurídice Pereira, deputada eleita por Setúbal, acrescenta que PS não está disponível para aceitar pacto de não-agressão com PCP no distrito de Setúbal “como moeda de troca” do apoio ao Governo.

Em jeito de balanço de final de ano, João Galamba, deputado do PS aproveitou a ocasião para sublinhar as conquistas do partido ao longo de 2016. “O último ano deu-nos um grande presente de Natal. Somos o único partido socialista que dá sentido concreto à sua existência, porque estamos a fazer coisas que nos deixam muito orgulhosos”. Para tal, o deputado deu o exemplo dos partidos políticos europeus, que “vivem agarrados a coligações de direita para não desaparecerem” do espectro político.

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Com os olhos postos nas próximas eleições autárquicas, João Galamba fez questão de salientar que “é perfeitamente possível convergir em muitas áreas do plano nacional e divergir radicalmente nas autarquias”. No caso da maioria parlamentar do PS, PCP e Bloco de Esquerda, “há convergência em muitos aspectos que permitiram ao PS governar o país e divergências nas estruturas de poder local”. No entender do deputado, actualmente torna-se indispensável estabelecer cada vez mais acordos nacionais e continuar a travar intensos combates locais, tendo os políticos “o dever de conviver com ambas as realidades”, reiterou.

Já Eurídice Pereira, deputada e coordenadora dos deputados eleitos por Setúbal, centrou a sua intervenção no paradoxo político da coligação de esquerda, que suporta o actual governo. “Passados 40 anos, experimentámos outra realidade política, uma maioria de esquerda baseada numa coligação com um partido (PCP), que é o nosso principal opositor do poder local”. No entanto, para a deputada socialista há que encontrar um denominador comum para as autárquicas de 2017. “O distrito de Setúbal não é, não foi, nem nunca será moeda de troca. O nosso trabalho político não vai ser interrompido e vai desenvolver-se sem quaisquer restrições do ponto de vista dos acordos nacionais”, afirmou.

Dado que o concelho da Moita ainda não experimentou uma alternativa do poder diferente da gestão comunista, Eurídice Pereira deixou claros os objectivos do partido socialista para o futuro processo eleitoral. “O concelho da Moita continuará a trabalhar para a regeneração dos direitos dos cidadãos e deseja obter no mínimo mais mandatos e no máximo maior número de autarquias”.

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O jantar do PS Moita realiza-se todos os anos na época natalícia e visa estimular a troca de ideias entre militantes, autarcas, vereadores, dirigentes, membros das juventudes partidárias, simpatizantes, entre outros.

 

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