CDS-PP apresenta ‘solução clara’ para um concelho mais inclusivo e competitivo [VÍDEO]

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Candidata à presidência da Câmara Municipal quer reduzir o IMI, devolver taxa do IRS às famílias, negociar a aplicação da tarifa social da água e apoiar bairros desfavorecidos para tornar o concelho “mais amigo das pessoas”

 

Apresentação da candidatura CDS/PP a Setúbal/Autárquicas 2017

 

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A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, Ana Clara Birrento, quer tornar o concelho mais inclusivo e “amigos das pessoas”, competitivo a nível económico e sustentável do ponto de vista ambiental, apostando, entre outras medidas, na redução do Imposto Municipal sobre Imóveis, no controlo das despesas e no património natural do Sado e Arrábida. Foram estas as linhas gerais da candidatura “Solução clara para Setúbal” apresentada pelo CDS-PP no Clube Setubalense, quarta-feira à noite, perante uma sala cheia de apoiantes.

Ana Clara Birrento começou por afirmar que o programa da candidatura, em que João Viegas é candidato à Assembleia Municipal e Nuno Magalhães segundo cabeça-de-lista, reflecte os “valores humanistas” do CDS-PP e renova a “aposta nas pessoas, nas empresas, nos que aqui habitam, investem ou visitam” Setúbal.

Sobre inclusão social, a candidata não deixou de referir a polémica questão da redução do IMI no concelho, uma medida que libertaria orçamento nas famílias. “O CDS-PP não descura este tema nem o esquecerá na presidência da Câmara Municipal de Setúbal, lutando por uma redução ponderada, responsável e gradual que a CDU teima em não realizar”.

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“A CDU faz parte da actual solução governativa e tem, portanto, todos os instrumentos para a tomada de decisão [de reduzir o IMI]”, continuou. Mas admitiu, contudo, que estando o partido “ciente do grau de endividamento deste município”, é precisa “coragem” para admitir que “dificilmente os setubalenses terão uma redução da taxa de forma acentuada e justa nos próximos anos”.

O partido pretende criar, ainda em matéria de inclusão social, a tarifa social da água, uma medida “que a empresa Águas do Sado está disposta a negociar” e que poderá vir a abranger 14 mil beneficiários, e “bolsas sociais para crianças e idosos”. As preocupações com a inclusão abrangem também o sector do turismo, com a iniciativa de colocar sinalética braile nos edifícios de património histórico, museus, igrejas e outros locais, criando “um turismo acessível e inclusivo. Para isso teremos de trabalhar com os parceiros hoteleiros e turísticos”, explicou.

Quanto ao apoio “urgente” às populações de bairros mais fragilizados, a candidata democrata-cristã avança com a proposta de serem criadas equipas específicas e com a mobilização dos “recursos agrícolas locais para fornecimento de serviços públicos e equipamentos sociais”, entre outros. Mas também vincou a necessidade de levar serviços aos bairros e às zonas mais distantes da centralidade urbana, criar um gabinete do investidor para apoiar a fixação de empresas e negócios e um gabinete de apoio aos jovens para criação do próprio emprego.

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Concelho mais competitivo, seguro e sustentável

A candidata do CDS à Câmara Municipal enunciou ainda que outra das prioridades é tornar Setúbal um concelho mais competitivo, com vista a um maior desenvolvimento económico, e “facilitador e seguro”, “por isso continuamos a propor a videovigilância das pessoas e do património público”, revelou. Criar um parque de ciência e tecnologia, apostar no empreendedorismo e numa rede de empregabilidade para os jovens são outras das medidas em cima da mesa. O objetivo, segundo Ana Clara Birrento, é tornar “Setúbal mais sustentável do ponto de vista ambiental, mas também económico”, apoiando empresas na revitalização da economia local e valorizando a Arrábida e o Sado como uma “capital da natureza por excelência”.

Sobre aquele que é o principal problema da Arrábida, o acesso automóvel e estacionamento nas praias, a candidata do CDS-PP afirmou, na apresentação, que o partido o quer resolver “de forma articulada com as autoridades competentes, desde as forças de segurança à Infraestruturas de Portugal”. Já sobre a Feira de Santiago, revelou que será a equipa de Cristina Dias, candidatada à União de Freguesias de Setúbal, a pensar numa solução para “o regresso da Feira de Santiago à cidade, uma feira diferente, adaptada às novas condições da cidade”, “em estreita articulação com todos os intervenientes”.

Presente na apresentação, a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou esta uma candidatura “com peso, vontade, arrojo e ambição”, elogiando Ana Clara Birrento como uma “candidata forte e ganhadora” que mostra que em Setúbal “há uma alternativa sólida, séria e de futuro”. Isto num “terreno difícil, mas onde o CDS tem sabido trabalhar intensamente na convicção de que as coisas não são imutáveis e que um dia poderão começar a mudar”, reforçou.

 

CDS apoia movimento independente “Azeitão no Coração”

Ana Clara Birrento anunciou que o CDS-PP irá “apoiar de forma razoável e negociar de forma clara o movimento independente ‘Azeitão no Coração’ com a candidata Teresa Lopes que vai integrar esse movimento” na corrida à liderança da União de Freguesias de Azeitão.

Relativamente às juntas de freguesia de Setúbal, Bruno Salgueiro é o cabeça-de-lista candidato à Freguesia da Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, prometendo resolver “o problema do inexistente saneamento básico que afecta milhares de famílias e melhorar o acesso aos serviços de saúde”.

Cristina Diz é a candidata à União de Freguesias de Setúbal, aquela que tem o maior número de associações e colectividades, as praias e a questão da localização da Feira de Santiago. Já Fernanda Nunes assume a corrida à Junta de Freguesia de São Sebastião com a missão de “unir comunidades e culturas com projectos de coesão social que passam pela cultura e pelo desporto”, comunicou Ana Clara Birrento.

Helena Cardoso é a candidata à Freguesia do Sado, a mais rural do concelho e a que alberga o parque industrial de Setúbal. Nesse território, o CDS pretende fazer “uma redistribuição positiva do valor de derrama. Ou seja, que uma parte do valor deste imposto tenha um retorno para a freguesia que tem de ser compensada pelo impacto ambiental a que está sujeita”, explicou a candidata à presidência da Câmara Municipal de Setúbal.

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