TST repõem três carreiras suprimidas apesar de “insustentabilidade económica”

TST repõem três carreiras suprimidas apesar de “insustentabilidade económica”

TST repõem três carreiras suprimidas apesar de “insustentabilidade económica”

Empresa referiu “diálogo” com a Área Metropolitana de Lisboa. Destaca que crescimento de passageiros “obrigou um enorme reforço de meios materiais e humanos”

 

 

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A Transportes Sul do Tejo (TST) confirmou esta terça-feira a reposição de três carreiras que tinham sido suprimidas, justificando as supressões com a “insustentabilidade económica e humana” após o aumento de passageiros na sequência da redução do preço dos passes.

Na sexta-feira, a rodoviária tinha anunciado a alteração de horários em 28 carreiras e a eliminação de outras quatro.

Entretanto, na segunda-feira, a Área Metropolitana de Lisboa (AML), que desempenha competências como Autoridade de Transporte, anunciou a reposição imediata das carreiras 333, 435 e 160 dos TST, que tinham sido suprimidas pela empresa.

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Num comunicado, a empresa anunciou hoje que, “em diálogo com a AML, foi decidido o reforço” da carreira 333, que faz o percurso Lisboa (Gare do Oriente) – Vale Amoreira, a carreira 435, que circula entre Lisboa e Samouco (via Montijo), e a carreira 160, que liga Almada a Lisboa (Praça do Areeiro, via Alcântara), assim como “a definição de um trabalho conjunto de análise dos impactos das importantes alterações da procura realizados”.

Segundo a transportadora, a empresa reforçou a sua oferta desde o início do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), devido a um crescimento de passageiros na ordem dos 24%, o que “obrigou um enorme reforço de meios materiais e humanos”.

“Ao longo dos últimos meses suportámos o referido aumento da oferta pedindo constantemente aos nossos colaboradores um esforço adicional acima do que seria razoável. Desta experiência resulta a constatação de uma insustentabilidade económica e humana”, acrescentou.

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A TST salientou que tem assistido “a uma forte transferência de recursos humanos do sector privado para as empresas do sector público, dotadas de maiores recursos”, na sequência “dos acordos alcançados pelos trabalhadores do sector público de transportes rodoviários”.

A empresa sublinhou ainda que “as alterações verificadas procuram servir as populações da forma mais eficiente possível, tendo privilegiado o efeito de rede através de rebatimentos ao comboio, barco e metro de superfície, bem como o reforço das carreiras intermunicipais”, e que “o volume de oferta da TST continua a ser claramente acima da oferta anterior ao PART”.

As câmaras da Moita e do Seixal, no distrito de Setúbal, já tinham exigido a reposição de carreiras e horários nos TST, apontando que as alterações não tiveram a “autorização” da AML.

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