A Câmara Municipal e os Bombeiros Voluntários de Sesimbra assinaram esta segunda-feira um protocolo para reforço do financiamento atribuído pelo município ao Corpo de Bombeiros Permanentes. Desta forma, aos 222 mil euros que a autarquia atribuía somam-se 71,5 mil, o que perfaz um total de 293,5 mil euros anuais.
A autarquia sesimbrense assegura ainda um conjunto de despesas como 50 por cento da comparticipação ao funcionamento da Equipa de Intervenção Permanente, despesas com manutenção de veículos e equipamento, prémios dos seguros, despesas com instalações, nomeadamente energia eléctrica, água, gás e consumíveis, e aquisição de combustível. No total, com este novo protocolo, a autarquia comparticipará anualmente os Bombeiros Voluntários de Sesimbra com um verba a rondar os 500 mil euros anuais.
O protocolo foi assinado pelo presidente da autarquia, Francisco Jesus, e pelo presidente dos bombeiros, Fidelino Pereira, na presença de Francisco Luís, vereador do pelouro da Protecção Civil da autarquia, Pedro Santos, adjunto do Comando, e Ricardo Caleiro, coordenador do Gabinete Municipal de Protecção Civil.
Francisco Jesus destacou o facto de este ser “um protocolo que garante aos bombeiros, os principais agentes de protecção civil, uma maior sustentabilidade e equilíbrio financeiro e que os meios estejam sempre disponíveis para o socorro e emergência”. Fidelino Pereira, por seu turno, agradeceu o apoio prestado pela autarquia e partilhou que este novo acordo traz mais segurança e a resolução de problemas de ordem financeira da associação, garantindo “que a associação nunca deixou de estar presente, quer no socorro, quer no transporte de doentes”.
Neste protocolo foi ainda introduzida uma cláusula relacionada com a renovação das instalações e construção do novo quartel dos bombeiros, uma velha aspiração da associação agora reforçada. “Temos vindo a tentar a deslocalização do quartel para um novo espaço, que ofereça todas as funcionalidades e eficiência necessárias”, acrescentou o autarca, para quem “a colaboração entre as duas entidades tem sido um ganho para o concelho”.
A solução para esta questão, que vai começar a ser discutida entretanto, e que também prevê a realização de um estudo prévio urbanístico para as actuais instalações e para as parcelas anexas, pode passar pela cedência de um terreno junto à Escola Básica, em Sampaio, onde poderão vir a ser instalados o novo quartel dos bombeiros e o novo Centro Operacional Municipal de Proteção Civil.