Prosperidade respeitando a natureza

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Portugal pode tornar-se um líder europeu na área da bio-economia, aponta um relatório do consórcio Bio-Based Industries, a principal associação europeia do sector.

O País “dispõe de poder económico, de inovação e de matéria-prima de biomassa para expandir rapidamente as actividades industriais de base biológica, a nível regional e nacional, e para se tornar num forte parceiro da bio-economia europeia”, lê-se no referido documento, elaborado em colaboração com o Governo e os membros portugueses da associação.

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O estudo afirma-o tendo por base uma avaliação aos sectores agro-alimentar, florestal e marinho (algas, aquicultura e pescas), assim como às indústrias alimentar e de bebidas, de pasta e papel e restaurante fileira florestal.

E lança um dado relevante: “o sector da bio-economia em Portugal contribui com quase 20 mil milhões de euros para a economia nacional e o estudo do BIC aponta a existência de novas oportunidades para acelerar o crescimento económico verde no País”.

Um dos parceiros do consórcio europeu Bio-Based Industries é a A4F – Algae for Future, que em conjunto com a AVIPE – Associação de Viticultores de Palmela e outras oito entidades nacionais e estrangeiras está a desenvolver um sistema de economia circular para transformação dos efluentes gasosos e líquidos da fermentação de vinho em biomassa, através da criação de microalgas.

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O projecto-piloto, de elevado nível de inovação, decorre na Adega Cooperativa de Palmela. Já no âmbito das indústrias do sector marinho (pesca, algas e aquacultura), que o estudo do consórcio também destaca como “fortes impulsionadoras da economia portuguesa”, destaca-se a Aquanostra, produtora de ostras e peixe de aquacultura com actividade em Setúbal, nomeadamente no Estuário do Sado, e no Algarve.

Esta empresa, criada no âmbito de um projecto de investigação, opera sob um forte compromisso com a sustentabilidade ambiental da sua actividade e tem procurado soluções para minimizar o impacto da produção.

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