Politécnicos combatem pandemia com medidas para apoiar estudantes

Politécnicos combatem pandemia com medidas para apoiar estudantes

Politécnicos combatem pandemia com medidas para apoiar estudantes

Reduzir impacto nos rendimentos dos alunos e combater abandono escolar são dois dos objectivos

 

A produção de equipamentos de protecção individual e de soluções desinfectantes, a realização de testes ou a concepção de ventiladores, para além do empréstimo de material informático e acesso à Internet, para garantir a igualdade do ensino à distância, são algumas das medidas implementadas pede rede de instituições que integram o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), para mitigar os efeitos da pandemia Covid-19 e apoiar a comunidade académica.

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Pedro Dominguinhos, responsável deste conselho e presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, considera que “este é um momento excepcional, a todos os níveis, e sentimos a necessidade de retribuir com o nosso conhecimento, recursos e solidariedade às comunidades onde nos inserimos”, afirma a este propósito, acrescentando que os politécnicos, de norte a sul do país, decidiram criar uma Bolsa de Voluntariado para pessoal docente, funcionários e não docente, que integra os próprios estudantes, para “apoiar lares, creches que permanecem abertas e outras entidades” que possam necessitar e que “têm estado a oferecer refeições e alojamento a profissionais de saúde”.

Neste âmbito, tanto os alunos como os próprios professores de mais de 50 por cento dos politécnicos que fazem parte da rede do CCISP, estão já a “desenvolver protótipos de ventiladores e a apoiar o seu fabrico, a colaborar na produção de equipamentos de protecção individual, desinfectantes e outros consumíveis. As referidas instituições de ensino estão ainda a colaborar com as autoridades de saúde através da “realização de testes de despistagem ao SARS-CO-2, e a disponibilizar laboratórios e equipamentos ao Serviço Nacional de Saúde”, revela aquele conselho coordenador.

Permitir igualdade de acesso e do processo de ensino-aprendizagem

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A necessidade de uma adaptação da oferta formativa presencial a um formato de ensino à distância, referem, levaram a que fossem adoptadas ao nível de toda a rede que compõe o CCISP, um conjunto de “medidas como o empréstimo de equipamentos”, para além da disponibilização de hotspots de acesso que “permitam a participação de todos os estudantes, através das plataformas não presenciais” e aceder à Internet com um custo mais reduzido. “O objectivo é permitir a igualdade de acesso e a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, garantindo a todos o direito à Educação”, sublinha Pedro Dominguinhos.

Para além disso, foram também criados e reforçados os fundos de apoio social nas instituições, com o prazo de pagamento das propinas a ser prorrogado, sem quaisquer pagamentos de juros de mora. “Esta mudança abrupta no funcionamento do sistema de ensino está a ser um teste à resiliência, flexibilidade e capacidade de adaptação das intuições e cria um conjunto de desafios, não só às próprias instituições, como às suas comunidades”, afirma o responsável, realçando que “tudo faremos para que a situação actual tenha o menor impacto possível no rendimento dos alunos e num consequente aumento do abandono escolar”, frisou.

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