26 Junho 2024, Quarta-feira

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Pedro Pina destaca “pensamento estratégico acessível” aplicado no Fórum Municipal Luísa Todi

Pedro Pina destaca “pensamento estratégico acessível” aplicado no Fórum Municipal Luísa Todi

Pedro Pina destaca “pensamento estratégico acessível” aplicado no Fórum Municipal Luísa Todi

Vereador da Cultura e dos Direitos Sociais garantiu sessão de abertura de seminário no qual foi debatida a participação cultural de pessoas com deficiência

 

O vereador da Cultura e dos Direitos Sociais na Câmara de Setúbal garantiu esta segunda-feira, na sessão de abertura do seminário “Cultura sem Barreiras”, que a estratégia para o Fórum Municipal Luísa Todi é pensada “de uma forma acessível”.

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“Entendemos que quando falamos em investimento na cultura que ela seja acessível. Estamos num espaço que é certamente o equipamento municipal que mais concorre para esta dimensão. É a sala mais icónica onde acontece uma parte boa da actividade cultural pela sua dimensão e capacidade e porque tem essa garantia da acessibilidade dos visitantes”, referiu Pedro Pina.

O encontro, que decorreu ao longo do dia de ontem no Fórum Luísa Todi, teve “como principal objectivo identificar as questões das deficiências e incapacidades na sua relação com as dinâmicas culturais, quer do ponto de vista do acesso à oferta cultural, quer do ponto de vista da participação em contextos culturais”.

Na sua intervenção, o autarca explicou que se vivem “tempos complexos e difíceis”. “São tempos que nos desafiam a encontrar caminhos e nós, em Setúbal, continuamos a acreditar que a cultura é um espaço fértil para fazermos de uma cidade um espaço mais auspicioso e para olharmos o horizonte com mais confiança”, sublinhou.

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“Este seminário é uma das muitas medidas que integrámos numa candidatura municipal ‘Cultura sem Barreiras’, no âmbito do POR Lisboa, da Estratégia 2020, numa decisão que entendemos pela preocupação que consideramos colocar”, explicou Pedro Pina.

Em seguida, relembrou que “há cerca de quatro anos, a Câmara Municipal decidiu na reconceptualização da designação desta dimensão orgânica alterar o nome para Divisão de Direitos Sociais”.

“Entendemos que é esse o papel de uma autarquia quando assume esta responsabilidade. Não deixar de fazer inclusão, mas ter um entendimento muito mais lato daquilo que deve ser o papel da responsabilidade da governança local”, frisou. Para Pedro Pina, “a cultura e as artes contribuem por si só para um maior desenvolvimento social”.

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“A Cultura sem Barreiras, que é esta candidatura, permite-nos que, chegados a este seminário, abordemos aquilo que nos parece importante: reflectir e trazer à discussão gente que tem pensado e que tem contributo e que tem pensamento sobre esta matéria”.

O seminário prosseguiu com a conferência de abertura a contar com as participações de António Ângelo Vasconcelos, do Instituto Politécnico de Setúbal, e de Mónica Duarte, chefe da Divisão de Cultura da Câmara Municipal.

Já no primeiro painel, realizado no período da manhã, as intervenções ficaram a cargo de Alexandre Pais, do Museu Nacional do Azulejo, de Nuno Santos, do Teatro São Luiz Lisboa, e de Vanda Rocha, da Câmara Municipal de Setúbal.

Na parte da tarde, por sua vez, foram apresentados projectos de cultura inclusiva, designadamente o trabalho desenvolvido pela APPACDM de Setúbal por Beatriz Valente Nunes, “Palavras que Ferem”, de Paula Moita, e o “Projecto Manicómio”.

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