Artista encheu Auditório Bocage, em Setúbal, com concerto de apresentação

O músico e cantor Álvaro Amaro foi recebido calorosamente na noite de sábado, na estreia do álbum “Tatuagens”, por uma plateia de cerca de duzentas pessoas que encheu o Auditório Bocage, em Setúbal.

Com uma longa fila à porta do recinto, a ansiedade para entrar e ouvir os novos temas de Álvaro Amaro, que é actualmente presidente da Câmara de Palmela, foi notória.

O cantor, rodeado de familiares, amigos e outros músicos, agradeceu a todos os presentes e revelou que a apresentação seria uma versão mais “intimista” daquilo que está para vir.

Depois de desejar a todos uma “noite fantástica”, a banda, composta por Pipo Daniel, na bateria, Bruno Filipe, nos teclados, João Vitorino, na guitarra, Vítor Cavaco, no baixo, e Telmo Campos, no saxofone, começou a tocar e a relembrar algumas sinfonias do primeiro álbum, intitulado “Amaro Máscaras”.

“É sempre emocionante. Uma estreia tem muitos convites e tenho pena de não ter conseguido lugar para mais gente. Muitas pessoas vieram falar comigo nestes dias para saberem se existia alguma desistência. Mas, para já, penso que esta plateia foi a medida certa”, disse Álvaro Amaro a O SETUBALENSE.

Pela ausência do coro de Rute Tapadas, que se encontrava doente, não foi possível exibir algumas melodias. O artista musical considera, no entanto, que todos os membros actuaram com um “nível de excelência” e sublinhou que a composição dos membros da banda foi “reconstituída”, pelo que esta estreia foi “um grande ensaio geral” em comparação ao que chegará a outros espaços e salas em futuras actuações.

“Estou feliz. Penso que foi um clima positivo. Deu para as pessoas perceberem quais são as canções que têm mais força. Já as cantam, apesar de algumas conhecerem aqui pela primeira vez. Isto é um bom prenúncio”, acrescentou o cantor.

“Gosto de coisas simples” foi o tema mais aplaudido e mais tocado durante a noite, pois, segundo Álvaro Amaro, a música reflecte a “naturalidade da vida” e o que se faz com “gosto e muita determinação” com o objectivo de encontrar “sempre o melhor, com perfeição” e tentar fazer avançar os sentimentos e a visão do mundo “sem ferir ninguém”.

“Eu também sou isto. Faço música, gosto de fazer desporto, aprecio tanta coisa que faz parte da minha vida, coisas que sempre fiz e não seria feliz se as deixasse de fazer por causa de uma outra actividade que é, de facto, muito absorvente, mas que é, acima de tudo, uma prioridade e a minha missão”, concluiu o artista.

Após uma grande salva de palmas, que marcou o fim do concerto, foi altura de autógrafos e de muitas felicitações e desejos de sucesso ao cantor e à banda, num apoio incondicional, por parte de todos os presentes, na continuação da vertente musical por parte de Álvaro Amaro.