Ministério da Educação acusado de não aproveitar ausência de alunos para tirar amianto das escolas

Ministério da Educação acusado de não aproveitar ausência de alunos para tirar amianto das escolas

Ministério da Educação acusado de não aproveitar ausência de alunos para tirar amianto das escolas

Associações ambientalistas exigem que regresso às aulas em Setembro seja com escolas limpas de amianto

 

A Escola Básica 2,3 Dr. António Augusto Louro, no Seixal, é um dos estabelecimentos de ensino no alvo das preocupações da Associação Zero e do Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), precisamente por ser um dos que ainda tem este tipo de material perigoso na cobertura dos edifícios. “É um dos casos graves”, afirma a plataforma Há Amianto na Escola.

- PUB -

Refere ainda esta plataforma, constituída pelas duas organizações, que entre os casos urgentes de resolver está também a EB 2,3 da Alembrança, em Almada, e a sua congénere Mário de Sá Carneiro, em Camarate, ao mesmo tempo, que mostra indignação por o Ministério da Educação não ter aproveitado esta fase sem aulas presenciais para proceder à substituição do amianto.

“Esta altura de encerramento ou limitação do acesso às escolas poderia ter sido aproveitada para a remoção do amianto nos casos mais urgentes, tanto mais que o Orçamento do Estado entrou, entretanto, em vigor e houve vários anúncios da tutela nesse sentido”, aponta André Julião, coordenador do MESA.

Também para Íria Roriz Madeira, da Zero, esta está a ser uma oportunidade perdida para dar resposta às mais de “120 denuncias” sobre escolas ainda com amianto. “A Covid-19 representou uma oportunidade que o Governo não soube ou não quis agarrar. Desde logo pela possibilidade de fazer, nas escolas, um sério levantamento da presença de materiais contendo amianto, com peritos no terreno, uma oportunidade única até pelas medidas de segurança e os equipamentos de protecção individual que o amianto exige”, afirma.

- PUB -

A isto acrescenta o líder da MESA ser irrefutável que “se a remoção do amianto das escolas era uma prioridade antes, tem de continuar a sê-lo agora para que, quando o novo ano lectivo começar, em Setembro, as escolas possam ser um local mais seguro para toda a comunidade escolar”.

A plataforma Há Amianto na Escola recorda que “o Ministério da Educação, apesar das insistências do MESA e da ZERO, assim como de sindicatos, associações de pais e encarregados de educação, direcções de agrupamentos e até da Provedora de Justiça, ainda não divulgou a lista actualizada de escolas com amianto, como obriga a lei 2/2011.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -