28 Junho 2024, Sexta-feira

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Médicos exigem nova reunião com ministra da Saúde devido a falta de condições de trabalho

Médicos exigem nova reunião com ministra da Saúde devido a falta de condições de trabalho

Médicos exigem nova reunião com ministra da Saúde devido a falta de condições de trabalho

Fotografia de Alex Gaspar

Equipamentos de protecção continuam a faltar no distrito de Setúbal que este fim-de-semana ultrapassou os 400 infectados

 

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) solicitaram uma reunião urgente com Marta Temido, ministra da Saúde, devido ao rápido crescimento da incidência da infecção Covid-19 e número de médicos infectados pelo vírus SARS-CoV-2 e falta de equipamentos de protecção.

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Segundo ambos os sindicatos “o rápido crescimento da incidência da doença e dos mortos, bem como do número de médicos infectados pelo vírus SARS Cov-2, e muitos deles com necessidade de cuidados intensivos e de longos tratamentos” é o motivo principal desta nova reunião.

Os profissionais da saúde consideram que a sua protecção “deve ser uma prioridade” e que mesma não está a ser assegurada com os equipamentos devidos”.

Recentemente, em entrevista a O SETUBALENSE, João Proença, dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) referiu que, apesar de já terem sido realizadas reuniões com a ministra da Saúde e de a mesma ter garantido a encomenda e entrega de materiais, “o total continua a ser insuficiente porque o gasto é permanente e os stocks não estão a ser repostos atempadamente. A questão permanece: porque não se começou a encomendar material mais cedo, se sabíamos que íamos precisar?”.

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Entre as faltas mantêm-se as máscaras, viseiras, toucas e aventais, numa situação que, no distrito de Setúbal, se mantém “transversal e grave nos hospitais de São Bernardo, Nossa Senhora do Rosário e Garcia de Orta”.

Para conter as cadeias de contágio nos hospitais, João Proença refere ainda que não é apenas essencial ter material de trabalho adequado, mas também locais adequados para o tratamento de doentes.

“É preciso criar corredores de isolamento nos hospitais, para os profissionais a trabalhar na linha da frente do combate ao vírus não se cruzarem com outros”, explica João Proença.

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Segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde, 1 em cada 8 infectados por Covid-19 é profissional de saúde e neste momento os casos de médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de diagnóstico estão próximos dos mil.

No total de população infectada, ontem o distrito de Setúbal somava 411 casos, 37 de Setúbal, 121 de Almada, 101 do Seixal, 54 do Barreiro, 31 da Moita, 23 do Montijo, 13 de Sesimbra e 11 de Palmela.

Os concelhos com menos casos são Alcochete com 7, Santiago do Cacém com 6 e Sines e Grândola, com 4 e 3 casos respectivamente.

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