Marca ECO Continente doa 50 mil euros à Ocean Alive para defender Ponta do Adoxe

Marca ECO Continente doa 50 mil euros à Ocean Alive para defender Ponta do Adoxe

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Alavancar plano de acção anual para a conservação e restauro da pradaria

 

A Ocean Alive, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, com projecto em muito dedicado ao Estuário do Sado, vai receber um “financiamento de 50 mil euros do Continente” para impulsionar o seu “plano de acção anual para a conservação e restauro da pradaria marinha da Ponta do Adoxe”, um canal de navegação entre Setúbal e Troia.

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Este financiamento, através da marca de produtos ECO do Continente, vai permitir ajudar a Ocean Alive “no plano de sensibilização junto dos veraneantes e da população local para alavancar mudanças duráveis que salvaguardem a pradaria da Ponta do Adoxe, habitat berçário das presas de uma população residente de golfinhos e do peixe e marisco da comunidade piscatória”, refere a marca Continente em comunicado.

“As acções de educação marinha da Ocean Alive na Ponta do Adoxe, em parceria com o Continente ECO, começaram em Agosto e têm a UNESCO como parceiro institucional”, acrescenta o mesmo documento.

Tratando-se de um projecto-piloto, que visa “ajudar à protecção de outras pradarias do estuário que estão a ser degradadas pelos mesmos factores”.

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O plano de acção pretende assim “responder e eliminar os dois problemas” actualmente causadores da degradação da pradaria: o “desconhecimento generalizado sobre o seu valor” e a “inexistência de normas de navegação que salvaguardem a pradaria”.

Refere o Continente que a gama ECO “foi criada a pensar que a ‘Nossa Casa Não Acaba em Casa”, ou seja, tudo o que os cidadãos fazem no seu dia-a-dia “tem impacto no planeta”.

Explica Ana Alves, directora Comercial de Marcas Próprias da Sonae MC, que a empresa “quer ir mais longe”, e “formar parcerias que contribuam de forma realmente positiva para o planeta”.

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No caso das pradarias, como a do Estuário do Sado, “além de serem o berço de muitas espécies como os golfinhos, são do ponto de vista do sequestro de carbono muito importantes, já que a sua capacidade de ‘absorção’ é superior às florestas terrestres e dura mais tempo, entre séculos a milhares de anos”, e acrescenta: “As pradarias marinhas são críticas para que Portugal possa alcançar a ‘neutralidade carbónica’ em 2050, tal se comprometeu internacionalmente”.

A Ocean Alive é uma ONG fundada em 2015, e promove a protecção do oceano através da educação marinha e da transformação de comportamentos, e ajuda à empregabilidade das mulheres da comunidade piscatória – através de programas de educação marinha, campanhas de sensibilização, avaliação de impacto e monitorização e advocacy (influência local e recomendações ao Governo).

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