Maioria aprova desafectação pública de terreno para ser vendido ao Colégio Minerva

Maioria aprova desafectação pública de terreno para ser vendido ao Colégio Minerva

Maioria aprova desafectação pública de terreno para ser vendido ao Colégio Minerva

A gestão PS decidiu libertar da alçada pública uma área para dar lugar a um equipamento privado. A CDU votou contra       

O executivo municipal do Barreiro aprovou a desafectação do domínio público de uma parcela de terreno público junto à Escola 2,3 da Quinta da Lomba, para construção de um novo complexo do Colégio Minerva, uma instituição privada de ensino que deverá comprar este espaço com 5 300 metros quadrados.

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Além de “aumentar a oferta de ensino” no concelho, este novo equipamento vai também “criar postos de trabalho”, afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal, Rui Braga, que dirigiu a reunião de câmara de 18 de Janeiro.

A proposta foi aprovada com os votos dos eleitos do PS e contra dos dois vereadores da CDU. Os comunistas chegaram a pedir que a proposta fosse retirada e assim ganharem tempo para analisarem as consequências de desafectar um terreno público que, entendem, deveria ser usado para instalar um pavilhão gimnodesportivo para uso da EB 2,3 da Quinta da Lomba, em vez do mesmo ficar livre para ser vendido à Minerva. Além disso, consideram que aquele terreno iria permitir que futuramente a escola pudesse se ampliada.

“Precisamos de analisar esta proposta com mais tempo e ter mais informação”, manifestou o vereador da CDU Miguel Amaral. “Poderemos voltar a discuti-la em próxima reunião ou noutra data decidida por todos”, propôs insistindo que o terreno “estava prometido à escola para ser construído o pavilhão” e, por isso, não concorda que agora o mesmo seja vendido à Minerva.

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Um problema que afiançou a vereadora socialista Sara Ferreira não se colocar, uma vez que no recinto da própria escola existe terreno suficiente para receber um pavilhão gimnodesportivo. “Não é por ser construído o do colégio junto à escola que fica inviabilizada a construção de um pavilhão para a escola. Esta é uma situação salvaguardada”.

Mas na opinião de Miguel Amaral, se assim for, o que será construído na EB 2,3 da Quinta da Lomba “é um mini-pavilhão”, o que a vereadora do PS garantiu não ser verdade, e Rui Braga confirmou, mesmo não existindo ainda projecto deste equipamento, avançou que o espaço, inclusivamente, vai permitir a construção de recreio e acessos.

Também do desagrado dos vereadores da CDU é o preço que está a ser proposto pela autarquia governada pelo PS para a venda do terreno ao Colégio Minerva, 213,750 mil euros. Lembrou Miguel Amaral que a avaliação do terreno é de 242 mil euros e que a câmara deveria ter mantido a sua avaliação, é que se a instituição vai investir “13 milhões de euros no novo equipamento, não iria recuar por 40 mil euros”. E voltou a insistir para que a proposta fosse “retirada para obter mais informação”. Mas Rui Braga manteve a proposta.

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