Livro de poesia sobre confinamento apresentado no Dia da Cidade de Setúbal e de Bocage

Livro de poesia sobre confinamento apresentado no Dia da Cidade de Setúbal e de Bocage

Livro de poesia sobre confinamento apresentado no Dia da Cidade de Setúbal e de Bocage

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Obra de Joaquim Fitas foi a vencedora do XXI Concurso Literário Manuel Barbosa du Bocage, promovida pela LASA

 

A obra “O vidro desabitado”, da autoria de Joaquim Fernando Fitas, vencedor do XXI Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage, é apresentada na próxima quarta-feira, dia 15, no âmbito das comemorações do Dia da Cidade e de Bocage.

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O lançamento do livro, que conquistou a iniciativa promovida pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (LASA), está marcado para as 18 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, estando também prevista a realização de um momento musical e leitura de poemas.

A O SETUBALENSE, o autor disse que “com natural satisfação” recebeu a comunicação de que tinha sido o premiado do concurso, no qual participou com o pseudónimo Aldeia. “No fundo, é um livro que aborda a temática do confinamento. Foi escrito nesse período e o título é, de alguma forma, uma metáfora para o conteúdo do livro e para a altura que vivíamos”, refere.

“Vinha à janela e não via ninguém na rua. Estava tudo deserto, era uma situação completamente estranha, que parecia quase surreal”, continua.

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Joaquim Fernando Fitas aborda a temática ao longo dos vinte poemas que compõem a obra, da qual faz parte também “a componente do medo, numa analogia comparativamente com o que o País vivia antes do 25 de Abril”. Nas suas palavras, “como todos os livros de poesia, tem todas as leituras possíveis, varia de leitor para leitor e até de momento para momento da mesma pessoa”.

Jornalista de profissão e também poeta, começou a escrever em 1975, no jornal O Século, a que se seguiram títulos como “24 Horas” e “Tal & Qual”. Fundador e director do quinzenário Outra Banda, Fernando Fitas foi ainda chefe de redacção no Notícias de Almada, onde esteve até 2011.

Actualmente, faz parte do movimento associativo almadense, presta apoio à Junta de Freguesia da Quinta do Conde e dedica-se à escrita de poesia, que considera ser “um tipo de linguagem extremamente aberta e nada redutora”.

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“Dedico-me à poesia desde muito novo, o meu primeiro livro é de 1978. Agarrei-a como forma de ocupação do tempo que me sobrava quando deixei de ter uma actividade jornalística a tempo inteiro”. Neste domínio, e ao longo dos anos, tem visto diversas obras serem distinguidas com prémios literários.

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